Sombras Pecaminosas: A Maldição da Mansão Macabra

Estrada Sangrenta

Correndo pela floresta, a respiração ofegante dos sobreviventes ecoava na noite escura. A visão do Açougueiro de Almas, implacável em sua perseguição, tornou cada passo uma corrida pela própria sobrevivência. Desesperados, chegaram à beira da estrada, onde a luz dos faróis revelava uma cena inesperada.

Três carros de caçadores voltavam para casa, comemorando a captura de um enorme urso. Sem hesitar, os sobreviventes saltaram à frente dos carros, forçando-os a parar abruptamente. Os caçadores, em alerta, encararam o grupo coberto de sangue, questionando a presença e a situação desesperadora.

Com urgência, os sobreviventes explicaram a noite de terror que enfrentaram na Mansão Macabra e a perseguição implacável do Açougueiro de Almas. Pediram ajuda aos caçadores, enfatizando a necessidade urgente de escapar da ameaça que os perseguia.

Enquanto tentavam convencer os caçadores, o Açougueiro emergiu das sombras, sua figura macabra se destacando contra o fundo noturno. Os caçadores, vendo a ameaça, desceram de seus carros armados, mais de 15 homens e 3 mulheres prontos para enfrentar o espírito vingativo.

O Açougueiro de Almas, imparável, abriu a cabeça de um caçador com seu machado, iniciando um confronto sangrento. Os outros caçadores reagiram, atirando e pegando suas próprias armas, avançando corajosamente contra a entidade que se alimentava de vingança.

Enquanto o caos se desenrolava na estrada, os sobreviventes foram rapidamente escoltados para um dos carros pelos caçadores. Três deles assumiram a direção, acelerando com ferocidade enquanto testemunhavam a carnificina que se desenrolava no retrovisor.

Um a um, os caçadores foram sendo superados pela força imparável do Açougueiro. O suspense se intensificava a cada disparo e a cada golpe de machado. Os sobreviventes, aflitos e com olhares fixos na carnificina, temiam pelo destino de seus protetores enquanto o carro rugia pela estrada, afastando-os da noite aterrorizante que deixavam para trás.

O som dos disparos e os gritos ecoavam na escuridão, mas os sobreviventes, agora refugiados no interior do carro, eram envolvidos por uma sensação de alívio misturada com o peso da tragédia que testemunharam. Enquanto avançavam pela estrada escura, a estrada sangrenta ficava para trás, mas o terror persistia na mente dos que escaparam, carregando consigo as sombras da noite que jamais esqueceriam.

O Açougueiro de Almas, manchado pelo sangue dos caçadores que ousaram desafiá-lo, mostrou-se como um espectro de morte na estrada deserta. Com um movimento calculado, ele arrancou a cabeça de cada caçador, depositando-as em uma sacola com a calma de quem colhe troféus macabros.

Observando os corpos inerte, o Açougueiro não mostrava nenhum sinal de satisfação. Seu semblante oculto pela máscara de lobo permanecia imperturbável, uma máscara para as emoções que poderiam residir sob ela. Sem dizer uma palavra, ele se afastou, arrastando a sacola pela estrada escura, enquanto o machado permanecia firmemente empunhado em sua mão direita.

O olhar vazio do Açougueiro se deteve por um momento na direção da mansão amaldiçoada, onde sua esposa havia sido aprisionada por séculos. Era como se ele contemplasse o passado tortuoso que o moldou em uma criatura vingativa. No entanto, sem perder tempo, ele continuou sua caminhada, seus passos ecoando pela noite como um presságio de morte.

Ao avistar um panfleto de um bar nas proximidades, o Açougueiro analisou a informação com uma atenção peculiar. Seus olhos, ocultos pela máscara, pareciam encontrar algum propósito oculto naquela revelação. A sacola com cabeças balançava enquanto ele prosseguia, sua presença envolta em suspense e mistério.

O caminho até o bar era como um corte na escuridão, uma jornada que prometia mais terror e derramamento de sangue. Com sua sede de vingança insaciável, o Açougueiro não descansaria até a última presa ser aniquilada. A estrada escura tornou-se seu domínio, e a noite, seu manto de vingança, enquanto ele se dirigia ao próximo capítulo de sua caçada macabra, deixando para trás um rastro de morte e desespero.