O Açougueiro de Almas, indiferente à atmosfera do bar, adentrou o estabelecimento como uma sombra sinistra em meio à luz. Seu passo era calculado, uma dança macabra que sinalizava a chegada de uma força sobrenatural. Ignorando as conversas e risos dos clientes, ele permaneceu ao lado de fora, seu olhar fixado na imagem da cidade que Julia indicava na foto.
Julia, a garçonete, aproximou-se com um sorriso cordial, tentando entender as intenções do estranho. No entanto, suas palavras encontraram apenas o silêncio, enquanto o Açougueiro apontava para a foto da cidade como se aquilo fosse sua única motivação.
Um motoqueiro, sentindo-se desafiado pela presença do Açougueiro, interrompeu a interação. O clima tenso explodiu quando o motoqueiro, movido pela bravata, agrediu o enigmático visitante. Em resposta, o Açougueiro permaneceu impassível, levando o soco como se fosse apenas uma brisa passageira.
A sacola que ele carregava caiu ao chão, revelando a macabra coleção de cabeças. O silêncio que se seguiu foi abruptamente interrompido pelo grito de horror dos presentes. O Açougueiro, então, desencadeou a fúria contida em sua máscara de lobo, e o bar se transformou em um cenário de carnificina.
A cada vítima, o Açougueiro empregava métodos mais brutais e cruéis, espalhando o terror entre os presentes. Torturas insanas, golpes mortais e olhares vazios marcaram a dança macabra que ele realizava. Um a um, os clientes do bar se tornaram vítimas do pesadelo que havia invadido o lugar.
Julia, testemunhando a atrocidade diante de seus olhos, tremia de horror. O Açougueiro, porém, a poupou temporariamente, apontando novamente para a foto da cidade que ela indicara. Concluindo suas instruções, Julia, aterrorizada, descreveu o caminho, uma voz trêmula guiando o monstro em sua busca interminável.
Com a sacola agora repleta de novas cabeças, o Açougueiro deixou o bar como se fosse apenas uma breve parada em sua jornada infernal. O rastro de morte e desespero continuava, e Julia, sobrevivente involuntária, viu-o seguir em direção à cidade na foto, enquanto a estrada escura testemunhava a extensão de sua carnificina ininterrupta.
Após a noite de terror no bar, os sobreviventes, feridos e traumatizados, finalmente chegaram à cidade que Julia indicara. Ali, trataram de seus ferimentos, compartilharam a história macabra que vivenciaram, mas a incredulidade pairava sobre a pequena comunidade. Ninguém acreditava na narrativa sombria que tentavam transmitir.
Sete meses se passaram, e a cidade seguia sua rotina, aparentemente esquecendo o pesadelo que invadira o bar naquela noite fatídica. Os sobreviventes, contudo, ainda carregavam os traumas da experiência. Enquanto a vida cotidiana seguia em frente, uma das sobreviventes, decidindo buscar uma nova vida longe dos resquícios sombrios, deixou a cidade para trás.
O atleta, determinado a superar os traumas ao lado dos novos amigos que conquistara na cidade, escolheu permanecer. Ele formou laços estreitos com oito novos amigos, encontrando conforto e alegria em meio àqueles que compartilhavam experiências e sorrisos.
Contudo, nada que é bom dura para sempre. Uma noite sombria chegou, e o assassino, o Açougueiro de Almas, caminhava pela entrada da cidade. A escuridão o envolvia, seus passos firmes ecoando como um presságio sinistro. Ele olhava ao redor com olhos vazios por trás da máscara de lobo, sabendo que a temporada de caça havia começado e que novas presas estavam à sua espera.
Enquanto o atleta e seus amigos desfrutavam de uma noite tranquila na cidade, o Açougueiro, com fome de vingança e caçada, aproximava-se sorrateiramente. O suspense crescia no ar, e a cidade pacífica estava prestes a ser mergulhada em um novo capítulo de terror.
Na entrada da cidade, o Açougueiro parou por um momento, como se apreciasse o pressentimento de pavor que se espalharia. A noite escura revelava apenas a silhueta ameaçadora, e seus passos decididos indicavam que o pesadelo que havia sido esquecido agora voltaria para reivindicar sua quota de almas. O diálogo silencioso entre a cidade e o caçador implacável iniciava um novo ato, onde os gritos e o horror seriam tecidos nas sombras da noite.
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Sombras Pecaminosas: A Maldição da Mansão Macabra
HorrorNuma noite sombria, as sombras dançam ao redor de uma cidade isolada. Um grupo de amigos curiosos decide explorar uma mansão abandonada, onde lendas macabras ecoam pelos corredores vazios. À medida que adentram os aposentos sombrios, descobrem pintu...