sexta feira

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💜 LG POV💜

    Por algum motivo passei a noite toda em claro, realmente não é algo raro, mas normalmente aconece quando estou ansioso, oque não é o caso de hoje, o sono apenas não chegou olho no relógio
[4:00]

  - vou fazer um bolo- falo pra mim mesmo em voz alta e logo me levanto para ir até a cozinha

   Andei pela casa sem preocupação, já que quando Apuh estava dormindo era quase como uma pedra, eu cantarolava uma melodia qualquer enquanto pegava os ingredientes, até que escuto a porta do quarto de Apuh abrir, estava realmente receoso de tê-lo acordado, apesar de saber que era quase impossível

  - oque está fazendo- ele aparece na porta da cozinha com cara de quem também não dormiu

  -  o sono não bateu então eu tô fazendo bolo- respondo naturalmente

  - eu também- ele ri- vou ficar aqui contigo então

  - beleza- concordo- então, oque te trás a ficar acordado a noite toda?

  - não fasso ideia, só não consegui dormir- ele fala se encostando no balcão- e tu?

  - a mesma coisa- respondo rindo da ironia

  - me responde um negócio, porque um bolo do nada?

  - eu gosto de merendar bolo, mas nunca consigo acordar sedo o bastante pra fazer um, então aproveito pra fazer quando não consigo dormir- explico enquanto mexo a massa

  - aaa, entendo- ele fala olhando para o nada

  - acende o forno pra mim- pesso- 180º graus

  - são quize minutos pre aquecendo?- ele pergunta

  - é sim- termino de mexer e passo a massa para a forma

  - estranho que estou com mais energia do que estaria se tivesse dormindo- ele comenta

  - o problema de verdade vai ser de manhã, na aula daquele velho chato que já dá sono por si só- falo enquanto coloco a forma no forno e ponho o cronômetro pra funcionar

  - nem em fale, velho da voz enjoada- revira os olhos

  - o cara tá fazendo hora estra na terra- digo enquanto me sento encima do balcão

  - literalmente a cura pra insônia- ele comenta e nos dois rimos- tédio

  - vem aqui- chamo ele abrindo os braços para abraça-lo

  Apuh vem até mim ficando do meio de minhas pernas e abraçando minha cintura e encostando a cabeça em meu peitoral, eu apoio o queixo em sua cabeça enquanto brincava com os fios de fogo “392”

  - eu Apuh- ele levanta a cabeça e eu lhe dou um selinho”402”- acabamos de chegar a quatrocentos pontos

  - que bom - volta a repousar a cabeça em mim- será que a gente consegue chegar a 500 até a hora das pontuações lá no pátio?

  - acho difícil- duvido

  Apuh se erguer e logo toma meus lábios, e sem muita enrolação pedindo passagem com a língua, permito que ele explore todas as partes da minha boca, dava voltas e voltas enquanto eu apenas me rendia a sensação maravilhosa que era ser beijando por ele, sentido algo que julgu que sejam as tais borboletas na barriga que tanto falam por aí, suas mãos mais uma vez apertavam minha cintura e por instinto as minha subiam até sua nuca o puxando mais pra perto, quase como repetindo a cena de alguns dia atrás, nos afastamos ofegantes “452”

  - tá, talvez a gente consiga- digo me escondendo na curva de seu pescoço, sentindo mais uma vez seu aroma de café, que era muito reconfortante “455””- agora bateu o sono - digo ainda encostando nele

Casamento Simulado (LAPUH)Onde histórias criam vida. Descubra agora