vergonha

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  💜Pov lggj💜

   Senti o frio que saia do ar-condicionado batendo nas minhas pernas, sentei-me na cama e me vi vestido com o short que usava ontem a noite e a camisa de pijama do apuh

  Rapidamente me vem a memória o que aconteceu ontem, apuh estava dormindo do meu lado, só com a calsa

  "Eu acabei dormindo aqui" conclui

  Na verdade não me lembro de ter me deitado para dormir, muito menos de ter voltado a vestir as roupas

    Olhando para o espelho que ficava na frente da cama, mesmo cabelos desarumados e as inúmeras marcas em meu pescoço, olhando para o garoto ao meu lado não estava muito diferente, não lembrava de ter deixado tantas marcas

O obcervei até o momento que achei que estava olhando demais, virando o rosto envergonhado

  "De onde eu tirei coragem pra fazer aquilo?" me questiono envergonhado

  Não faz muito tempo, eu surtei por simplesmente vê-lo sem camisa, mas agora

  O sono não ia voltar, então não iria adiantas ficar deitado, hoje não é meu dia de fazer o café da manhã, mesmo assim levantei, precisei de um momento pra me por de pé

  "Como eu devia agir agora?" A pergunta me veio a cabeça

  Eu percebi que simplesmente não sei,  devia ficar envergonhado? Ou agir normal? Será que se eu tentar agir normal ele vai me achar estranho? E se eu não conseguir agir normal?

  Olhei para o placar esse que tinham "1837" ponto, lembrode olhar antes de ir  pra o quarto ontem "750" era o número que tinha

  "1000 pontos" corei, lembrando da vez que imaginei quantos pontos valeria tal ato, e o maldito placar me denunciou

  Ouvi a porta do quarto abrir, e logo o ruivo aparece na porta da cozinha, nós encarando por um instante, assim que nossos olhos se encontraram eu virei o rosto envergonhado

  Ótimo, não consigo nem olhar no rosto dele
  "Engraçado ontem em consegui" penso quase irritado comigo mesmo

  Me conforta ver que ele parece tão envergonhado quanto eu

  - bom dia- ele murmurou olhando pra chão, ou qualquer outra coisa que não fosse meu rosto
 
  - bom dia- murmurei de volta tentando manter os olhos fixos nas panquecas que fazia

  - porque levantou tão cedo?

  - eu só acordei

  - eu te acordei?

  - não você não nem se mexia

   Então ele decidiu que não queria mais ficar parado na porta da cozinha e veio até mim pra me abraçar, apoiando a cabeça em meu ombro como sempre fazia

  - tá fazendo oque?- ele perguntou

  - panquecas

  -hoje era meu dia de fazer o café

  - eu acordei cedo e tava sem sono

  "Estamos simplesmente conversando normal? Então é isso, vamos ignora oque fizemos" conclui, mas as memórias do noite anterior não paravam de invadir minha mente, de forma que eu tive medo do próprio apuh conseguir escutar meu coração acelerado

  Com a mania que apuh havia adquirido, não demorou muito pra descer uma mão pra minhas coxas também, dando um leve apertão em uma delas, eu estremeci

  - suas pernas estão doendo?- ele questiona em tom preocupado

  - só um pouco doloridas- admiti

  - porque não ficou deitado? Hoje nem era seu dia de fazer o café da manhã- ele me repreendeu

  - não é nada

  - deixa eu fazer- ele diz tentando pegar a colhe da minha mão

  - não, eu faço- afastei a colher pra que ele não conseguisse pegar mas ele agarrou meu pulso e tomo daminha mão

  - vai se senta, eu termino de fazer

   Emburrado me sentei no balcão, obcervando o ruivo terminar de fazer as panquecas

  "Realmente está tudo normal" conclui

  Conversamos sobre qualquer coisa enquanto o apuh virava as panquecas de um lado para outro na frigideira

  Quando terminou ele veio de aninhar em meu braços,  encostando os rostos em meu peito e envolvendo minha cintura com seus braços

- eu te machuquei?- ele perguntou com a voz baixa, em um tom envergonhado

  - não- respondi da mesma forma- não se preocupe

  - desculpa- ele levantou o rosto pra olhar pra mim

  - eu já disse que não foi nada- lhe dei um selinho

  Ele me encarou e voltou a esconder o rosto no meu peito

  - que vergonha- ele comenta- não consigo nem olhar na sua cara

  - de boa eu também não consigo- rio

   - sabe- ele começa, com a voz abafada- da primeira vez que eu fantasiei te tocar- ele faz uma pausa envergonhado- eu coetei o pensamento na hora, e me senti desrepeitoso por pensar algo assim do meu melhor amigo

  Ele levantou o rosto pra me encarar

  - eu tava decidido a guardar esse sentimento pra sempre

  - isso ia ser triste pra caralho- rio- até porque eu ia fazer o mesmo

  - a vida deu seu jeito- ele ri também

  - eu tinha medo que quando o desafio acabasse, a gente não tivesse coragem de continuar- confesso- porque quanto mais eu te tinha

   - e quanto mais perto eu estva mais eu queria estar- ele completa como se compartilassemos os mesmos pensamentos- acho que mesmo que eu quisesse eu nunca ia conseguir voltar ao "normal" com você

  Ela volta a me beijar

❤️💜Autora 💜 ❤️

  Oii e aí
Deixa eu confessar uma coisa pra vocês, quando eu comecei a escrever essa fic eu não tinha uma ideia geral de como eu queria que se desenvolvesse a história, toda essa fic começou em um diálogo em específico, onde no dia seguinte ao ato um membro do grêmio estudantil é chamado pra conferir a gravação de áudio do quarto deles, já que eles haviam ganhado mais de 1000 pontos em uma só noite sem nada aparecer na câmera, e por ironia do destino quem foi chamado foi o dlet

  Em fim, ou seja, quando eu comecei a escrever foi pensando exatamente nesse cena em específico, então tudo levarai a essa cena. Cena que acabou nunca acontecendo, escrever é algo tão imprevisível 😅

  Em fim Espero que gostem ✌🏽 😙
 

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⏰ Última atualização: 4 days ago ⏰

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