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Ainda movido pela curiosidade, jisung faltou o trabalho para poder voltar naquele prédio que havia visto Felix. Apesar de ter dito que respeitaria a decisão do melhor amigo, ele queria fazer algo.
Dirigiu, pela manhã, até o tal prédio. Parecia não haver ninguém, mas graças ao revestimento de vidro, viu Felix estender dois pequenos vasos de flores para o mais alto à sua frente.

Jisung estacionou o carro ao lado da cafeteria e atravessou a rua com cuidado, ainda hesitante sobre o que faria. Mas ele preferia estar com a consciência limpa à aturar Hyunjin triste por mais uma noite antes do casamento. Então, empurrou a porta.

— Estamos fechados — Felix disse com um sorriso gentil, porém esse sorriso se desmanchou ao lembrar-se daquele rosto.

— Não é possível que já tem gente querendo vir aqui e... — Minho se interrompeu ao ver Jisung — você é o cara do bar!

Jisung rolou os olhos e se aproximou de Felix, ignorando por completo a presença de Minho.

— Felix, você precisa me ouvir.

— C-Claro. De que precisa?

— Hyunjin vai se casar nesse sábado.

— Tão rápido assim? — Chan murmurou.

— Minho insistiu que fosse em uma igreja, então vai ser aquela no centro da cidade. Se você ainda ama Hyunjin, por favor, faça algo a respeito.

Felix molhou os lábios, ainda processando o que o Han dizia.

— Nada te impede de ficar com Hyunjin agora, não é? Vocês três estão aqui, então quer dizer que não estão no bordel e... — o Lee o interrompeu.

— Jisung — sua feição estava séria — se acalme primeiro.

— Eu não quero ver meu melhor amigo morando com uma pessoa que ele sequer suporta, Felix. Eu quero vê-lo feliz, e ele só é feliz ao seu lado.

"Palavras bonitas", o Bang  pensou.

— Prometa que vai pensar — Jisung segurou ambas mãos de Felix, implorando para que o Lee fizesse algo.

— P-Prometo.

Jisung respirou fundo antes de dar as costas e, aos pulos, ir até seu carro.

— Que merda foi essa? — Minho indagou.

— Isso foi mais uma pessoa dando sermão em Felix além de mim — Chan riu — espero que saiba o que vai fazer, Felix.

O Lee observou Jisung entrar no carro e misturar-se aos demais veículos no tráfego. Olhou para baixo e, com os olhos marejados, disse:

— Eu vou tentar uma última vez.

Felix retirou o avental que usava e o jogou na mesa que estava de frente para Chan, o qual assustou-se com o ato.

— Felix, não é melhor você pensar antes de fazer? — Chan gritou, mas já era tarde demais porque o de fios rosados já estava longe da floricultura e cada vez mais perto de Hyunjin.

[...]

Felix lembrou-se da empresa em que o advogado trabalhava, e correu por ela assim que as portas se abriram. Subiu velozmente a escada rolante até o escritório de Hyunjin, parando para respirar apenas quando estava na frente da porta.

Quando estava prestes a bater, a porta foi aberta por um Hyunjin descabelado por conta do estresse e com uma planilha em mãos. O Hwang se assustou ao ver o menor e travou.

— F-felix, o que faz aqui?

lust | hyunlixOnde histórias criam vida. Descubra agora