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— Aqui as malditas cervejas — Minho disse à contragosto ao estender a sacola. Chan foi quem a pegou e entregou uma garrafa para o Lee, depois para Minho e pegou uma para si — não acredito que estamos em Seoul, sentados em um ponto de ônibus sem ter a mínima ideia do que fazer.

— Primeiro, vamos encontrar um lugar pra ficar — Chan disse — deve ter algum hotel por perto.

— E depois? — Minho deu outra golada na cerveja.

— Eu vou falar com um antigo cliente — Felix disse e riu descrente.

— Sobre o que?

— Queria realizar o sonho de Chan — o Lee murmurou. Quando o silêncio preencheu o vão entre os três, o de fios rosados prosseguiu — uma floricultura — sorriu.

— Misericórdia — Minho levantou-se, já pronto para pegar o primeiro ônibus que chegaria. Porém, graças ao puxão de Chan, sentou-se novamente — vocês estão brincando, não é?

Felix negou.

— Você acha que os clientes realmente vão pra floricultura pra comprar flores? — o Bang indagou. Minho inclinou a cabeça levemente para o lado — a maioria dos homens irá lá pra ver vocês e eu vou lucrar com isso — Chan riu, imitando uma risada maléfica.

— Acho que todos esses anos cuidando de um bar enlouqueceram o Bang — Minho murmurou e acabou se dando por vencido: ficaria com os dois.

[...]

— Três quartos — Chan pediu para a atendente do hotel, que faltava babar ao o observar. A garota de cabelo curto entregou três cartões que serviriam de chave para os quartos distintos e desejou-os um bom dia — vamos — o Bang entregou os cartões para Felix e Minho.

Pediram o elevador e esperar por alguns segundos, em silêncio. O trajeto até seus quartos foi igualmente quieto, não falaram muito.

— Podem arrumar suas coisas, eu vou falar com meu cliente — o de fios rosados anunciou ao abrir a porta e pôr sua mala para dentro. Chan e Minho assentiram.

— Tome cuidado, Felix — o amigo pediu e recebeu um sorriso em resposta.

Quem era o tal antigo cliente de Felix?

lust | hyunlixOnde histórias criam vida. Descubra agora