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Capítulo 3: Beauxbatons

"Isso não é verdade..." A voz de Stella saiu fraca. Algo que ela faz quando segura um rio de lágrimas.

"É claro que é!" Luke disse severamente. "Você estudará em Beauxbatons e não em Hogwarts."

"Agora isso foi um pouco longe demais, pai-" disse Theo, mas foi interrompido por Celine.

"E você acha que o que ela fez não foi?"

"Mas eu tenho amigos aqui!" Stella não hesitou em gritar. "Não podem me mandar para outro país!"

Seus punhos estavam ficando doloridos de tanto que ela os apertava. Já estava ficando difícil de enxergar por conta de suas lágrimas, mas ela se recusou a deixá-las cair.

"Théo e Collette foram para Hogwarts, então por que eu não posso?"

"Pergunte isso para si mesma." seu pai falou rigidamente. Parece que os sentimentos dela eram a última coisa em sua lista com que ele se preocupava agora.

Stella de levantou, pronta para sair dali, mas Theo segurou o seu braço e sinalizou para que ela se sentasse e não piorar ainda mais a situação. O que ela se recusou a fazer.

"Ok então." com muita raiva, Stella zombou. "Mande-me para Beauxbatons, eu não me importo!" ela gritou, certificando-se de que seus pais ouvissem o que ela estava prestes a dizer a seguir. "Prefiro ir para qualquer outro lugar do que ficar nessa casa e ver suas caras estúpidas."

Luke nunca se virou tão rápido, agarrando sua varinha com força e apontando para sua própria filha.

"O que é agora? Vai me amaldiçoar até o esquecimento novamente como no mês passado, pai?" ela inclinou a cabeça, gesticulando para que ele continuasse.

Ela sabia que não deveria desobedecer ao pai, mas Stella estava cansada de suas besteiras. Ela estava cheia de ódio por ele e agora não esconderia mais.

Ela não conseguia se lembrar de nenhuma lembrança feliz deles, porque não havia nenhuma. Tudo o que Stella tem são os momentos em que sua mãe e seu pai a amaldiçoaram toda vez que ela os desobedeceu, até que ela implorasse para que parassem.

Tudo o que ela conseguia ouvir eram seus gritos dolorosos e suas vozes estridentes e irritantes falando que aquela era a maneira deles de ensinar respeito.

Naquele momento, ela estava com tanta raiva de seu pai que poderia enterrar ele quase dois metros abaixo.

Luke sacudiu sua varinha na direção de Stella, enviando uma maldição que seria suficiente para machucá-la. Mas graças aos reflexos rápidos de Stella, habilidade que ela adquiriu nos últimos anos, ela se esquivou com rapidez e facilidade do feitiço.

A furia cegou a garota que instintivamente pegou a varinha de seu irmão, que ele segurava secretamente debaixo da mesa, caso precisasse proteger a irmã.

Stella apontou a varinha para o próprio pai.

Stella não era uma criança comum quando se tratava de conhecer feitiços sombrios e azarações. Afinal, ela cresceu em uma família sombria. Ela sabia que lutar contra seus próprios pais era muito errado, mas ela não aguentava mais ficar de pé e deixar que eles a machucassem.

Stella estava com tanto medo, que estremecia a cada pequeno movimento que alguém fazia. Ela apontava a varinha para o pai enquanto caminhava para trás até chegar às escadas.

"Você não ousaria machucar seu pai." Luke levantou-se e a seguiu.

"Experimente." Stella Rosier não era de recuar na luta. Mesmo que fossem os pais dela, apesar de quão errado isso era.

TRAVESSURA || James PotterOnde histórias criam vida. Descubra agora