Capítulo 10

127 11 1
                                    

 "Você ultrapassou os limites desta vez, Kiana. Você não é mais uma criança, você tem que saber o que é certo e o que é errado."

Na verdade, era apenas disciplina. Teria sido mais negligente fingir que não sabia.

E então tive uma percepção repentina. Que eu estava quebrado.

Se eu continuasse a sofrer pelas coisas que não tive enquanto morava na mansão ducal, continuaria infeliz.

Mesmo fazendo uma coisa tão nojenta e inútil. Mudar a cor dos olhos de Melissa não mudaria nada...

"Saiba o que você fez de errado e reflita sobre si mesmo."

"Vovô, então..."

Meu avô me disse para "ser constrangido", então respondi com calma.

"Enquanto reflito sobre isso, por favor, envie-me para a academia no Principado de Liloney. Eu quero ir embora e refletir sobre mim mesmo."

Mencionei a academia do Principado de Liloney porque ouvi dizer que era famosa pela engenharia mágica.

No começo comecei a estudar engenharia mágica sozinho para irritar a Melissa, mas foi divertido estudar. Parecia que seria bom ir para longe.

Então decidi não usar aquela ferramenta mágica na Melissa e enterrá-la para sempre. Ao sair do império, brinquei com a ferramenta até a academia.

Parecia inútil, mas era um desperdício descartá-lo imediatamente. Afinal, foi um trabalho de sucesso, algo ao qual me agarrei durante toda a minha infância.

Enquanto continuava em direção ao oeste em direção ao Principado de Liloney. Eu estava correndo por uma floresta bastante isolada, por ser um atalho.

"Pare por um momento."

Com o rosto calmo, de repente ordenei ao cocheiro.

Tive vontade de ir ao banheiro. Claro, não havia banheiro nas profundezas da floresta.

"Espere um minuto."

"Sim."

E todos reagiram casualmente. Essa era uma rotina normal durante a viagem.

"Não vá muito longe e grite se alguma coisa acontecer."

"OK."

Deixando as escoltas para trás, entrei nos arbustos.

Disseram-me para não ir muito longe, mas eu ainda era tímido, então dei mais alguns passos.

Eu não era uma grande pessoa que alguém iria atacar deliberadamente, e esta floresta em si não era um lugar onde alguém estaria.

Então foi quando eu fui bem longe sozinho, bem relaxado. De repente, uma voz baixa foi ouvida nos arbustos próximos.

"Não venha."

Lutei para engolir meus gritos e dei um passo para trás.

Fiquei tão surpreso que segurei a bainha da roupa bordada em padrão xadrez com fios dourados. Prendi a respiração e mal perguntei.

"O que, o que é isso?"

Um menino mais ou menos da minha idade estava agachado, ofegando de dor. Com o capuz puxado, nem um único fio de cabelo era visível.

Fiquei assustado, prestes a desmaiar de choque. Porém, logo recuperei a compostura, engoli minha saliva seca e perguntei com calma.

"Não venha? Foi isso que você acabou de dizer?

Mesmo no meio disso, mantive toda a cultura e etiqueta. A julgar pelo capuz que ele usava, que era de bastante qualidade... De qualquer forma, usei um discurso respeitoso.

A Strange But Effective Villainess LifeOnde histórias criam vida. Descubra agora