Desculpa, sol

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Tu és aquele que me atormenta
Me tira da cama e deixa tudo claro
Me tira dos sonhos e oculta a lua
E expõe minhas dores e meus pecados

Tu é aquele que me tira do aconchego
E que sem dó revela meu abrigo
Mas no fim teu verdadeiro desejo
É me lembrar que eu estou vivo

É por isso que tu me acorda
E fica doze horas comigo
Doze horas que não cabem em prosa
Doze horas iluminando o caminho

Desde cedo tu acorda comigo
E a noite tu que ilumina a lua
Tu dá cores e me mostra a vida
E no brilho da noite comigo continua

Tu que me mostra que o mundo é minha casa
Tu que me acorda dos meus pesadelos
No fim é tu que aquece minha alma
Desculpa sol, só agora eu entendo

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Mereço perdão?...

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