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Em um reino muito distante existia um vilarejo e no centro dele existia um enorme Palácio, era um reino que dominava todos os reinos, pois tinha o poder máximo que se seguia de geração a geração. A família Barakiton, era quem dominava tudo, seu palácio era conhecido por ser o centro de uma bússola, na qual em todas às suas direções sendo do Sul até o Norte tinha reinos que eram considerados menores em relação aos Barakitons.

O trono era feito totalmente de ouro e ele começou a existir após a grande guerra que os Barakitons lutaram em suas gerações passadas, onde teve uma luta incansável que era por buscar da independência, em busca do que era deles por direito. Nenhum reino tem o maior números de soldados ou os melhores do mundo, não tem os maiores navegantes que se arriscam sobre os tenebrosos oceanos, não tem a fortuna e nem mesmo dragões ou unicórnios, criaturas mestiças que só os Barakitons tiveram.

Após lutas, batalhas sangrentas, algumas criaturas tiveram seu fim e os dragões é um exemplo. Mas diz uma lenda que em uma sala, de baixo do subsolo existe três ovos de dragões, prontos para serem jogados nas labaredas do fogo ardente para uma pequena fera vir ao mundo.

Dizem também que em uma floresta onde só existe neve, onde o inverno nunca teve seu desenlaçamento um unicórnio albino, com olhos violetas caminha a espera de salvar seu príncipe Barakiton. Mas tudo que eu acabo de contar era mais um dos conhecidos "Mitos", que existia nos livros de lendas da casa Barakiton que era lido por Ariel, o doce menino curioso que vivia mergulhando em livros da enorme biblioteca.

- Ariel! - O menino carrancudo olhou de cima da varanda da biblioteca, onde se encontrava e logo abaixo de si a pobre mulher que era conhecida por ser sua fiel escudeira estava em sua busca. O jovem rolou os olhos e fez um chiado, onde resmungou logo em seguida por infelizmente ser interrompido. - Ariel! - Novamente a mulher gritou por si em busca de seu paradeiro.

- Estou aqui pobre Sófia... - Cantarolou preguiçosamente, a moça que escutará sua voz veio rapidamente em seu encontro.

- Meu amado príncipe, quantas vezes eu já falei que você deve ficar em seus aposentos?

- Tantas vezes que eu já perdi as contas Sófia. - O jovem se levantou de seu assento, guardou o livro de volta na prateleira e seguiu ao lado de Sófia com os braços atrás das costas e durante o percurso teria que se contentar a ouvir uma bronca de sua fiel amiga e protetora real do príncipe.

- Príncipe, o jovem não pode simplesmente percorrer um caminho como uma pessoa comum no castelo. Jovem, seu pai quer você em seus aposentos e você deve obedecer as ordens de seu pai como também acima, o seu rei!

- Sófia eu estou cansada de viver em meus aposentos, estou apodrecendo naquele quarto sem ter a chance de explorar meu reino e o mundo a fora que nos pertence.

- Mas... - Ariel para de andar e fica de frente a sua amiga e dá seu desfecho final naquelas reclamações e broncas.

- Peço minhas sinceras desculpas por desaparecer dessa forma, eu sei que a minha rebeldia prejudica você... - Dizia isso olhando nos olhos castanhos da mulher que estava com um semblante de cansaço. - Eu sou o filho bastardo do rei, eu sei disso, eu tinha uma aparência que jamais teve em minha família e certamente isso deve ser um feitiço que foi jogado em mim enquanto eu estava no útero de minha mãe, para eu ter essa aparência diferente.

- Senhor... - Ela se cala após ver a expressão de Ariel que queria que apenas o escutasse.

- Mas eu não tenho culpa de ser assim, infelizmente fui condenado pela minha rainha, madrasta a viver trancado aqui por ser um bastardo e aberração. Mas tudo já foi retirado de mim, a vida comum que eu desejo ter e que meus irmãos tem, eu não tenho... Acredita que o meu irmão caçula montou em um cavalo? Um garotinho de dez anos?! - Deu uma risada enquanto se recordava da maneira que seu irmão ditava animado, como foi montar pela primeira vez em um cavalo. - Eu nunca vi um cavalo Sófia... - A mulher já tinha uma semblante triste após o jovem desabar. - Então por favor Sófia, permita que eu possa ao menos ler e imaginar como é o mundo a fora, certo? - A mulher suspira e concorda, o albino sorriu alegre e deu uma risada onde deu destaque ao sorriso alvo e aos olhos violetas. - Ótimo, vamos comer um bolo que a senhora Miranda preparou... - Se agarrou animado no braço da mulher e seguiram um caminho animados e rindo.

A Casa De Vidro {Romancegay}Onde histórias criam vida. Descubra agora