📌 Rio de Janeiro
22 de dezembro/2022
📷✨🎥 |Brunna Gonçalves|
Voltamos para o Brasil há uns dois dias e a Ludmilla tinha ido pra São Paulo.
Decidimos passar o Natal com nossas famílias, eu aqui no Rio e ele em Sampa.
— Elisa caiu, porra! — Ouvi meu pai gritar e corri.
— Falei pra você não correr! Meu senhor! — Minha mãe colocou as mãos na cabeça.
Elisa estava segurando o braço e sem nenhuma lágrima no rosto.
— Filha, tá doendo muito? — Perguntei e ela sacudiu a cabeça.
— Tá doendo, muitão, mami! — Respirei fundo e peguei no bracinho dela.
— Pai, eu acho que quebrou, pai! — Ele correu pra dentro e voltou com as chaves do carro.
— Vamos pro hospital, vamos! — Eu peguei ela com cuidado e fomos pro carro.
Júlia tinha saído com nossas primas pra comprar alguma coisa que estava faltando e tinha só a gente aqui.
— Avisem, por favor! — Minha mãe gritou.
Eu e minha irmã já tínhamos quebrado os braços quando crianças, mas não tão nova quanto a Elisa.
***
Passamos pela doutora e a Elisa teve que engessar o braço.
Não quebrou, apenas saiu do lugar, o gesso era só pra ajudar na volta do osso pro lugar.
— Que susto em, Lisa, que susto! — Meu pai falou com ela no colo.
— Desculpa, vovô Jorge! — Falou dando um beijo no rosto dele.
Meu celular apitou e eu vi o nome "Princesa" na tela.
— Oi, amor! — Ela estava com uma toca no cabelo, nem sabia que São Paulo estava tão frio.
— Oi princesa, isso tudo é frio?
— Frio pra cacete, mas eu fiz um bagulho no cabelo. — Eu arregalei os olhos.
— Ludmilla, o que você fez? — Ela sorriu sacana.
— Dia 26 cê vê! — Eu fiz um bico.
— amor...
— Cadê minha Lilisa? — Perguntou e eu vi a Elisa entrar no quarto.
— É a Titi? — Perguntou subindo na cama de um jeito engraçado pra não bater o braço.
— É ela mesmo.
— Oi, minha princesinha! — Sorriu.
— Olha, Titi, o meu braço! — Levantou o braço e a Ludmilla deixou o celular cair.
— PORRA, VOCÊ QUEBROU O BRAÇO?! — Pegou o celular de volta e eu estava segurando a risada.
— Não fala palavrão, Titi!
— Desculpa, desculpa! O que aconteceu?
— Calma, Lu! O osso saiu apenas do lugar, logo ela tira o gesso!
— Quando foi, por que não me avisou? — Ela ficou fofa toda preocupada.
— Foi hoje, chegamos do hospital agora há pouco!
— Quer que eu vá pra aí?
— Não exagera, Ludmilla! Ela tá bem!
— Que susto, viu! — Respirou fundo.
***
— Tô te falando, a mina disse do nada: Se você não cuidar da Bru, vamos te dar um rapa! Amor, ela pediu pra tirar foto comigo e me ameaçou! — Eu gargalhei, e como gargalhei.
— Foi hoje? — Depois da ligação mais cedo, a Ludmilla ligou agora de novo. Quase duas da manhã.
— Foi, Luane me forçou a ir no shopping com ela.
— Eu juro que tô morrendo! — Segurei a barriga que estava doendo.
Ainda bem que a Elisa quis dormir com os meus pais, senão ela já tinha acordado.
— Eu fiquei estático na hora, nem soube responder!
— Eu imagino direitinho a sua cara! — Sorri. — Mas toma cuidado, amor! — Ela fez uma careta com o deboche na minha voz.
— Você não brinca, Brunna!
— Tô brincando não, meu amor!
— Tá falando com quem uma hora dessa, menina? — Ouvi a voz do meu sogro e ele logo apareceu na câmera.
— Minha mina, pai! — Fico bobinha quando ela me chama assim.
— Ah, minha norinha! Então tá de boa! — Sorriu pra mim e saiu.
— Meu pai é mais teu fã que tudo! — Falou com uma careta.
— E você com ciúmes!
— Nunca isso, aí!
— Te amo, bobona!
— Também te amo, tô com saudades!
— Também tô morrendo de saudades!
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Plano de fundo --- Brumilla
FanfictionSabe quando você acha que aquele amor vai durar a vida toda? Brunna também pensava assim, até uma trágico acidente e acabar levando o amor da sua vida, seu marido e pai de sua filha. Brunna se fechou pro amor e prometeu para si mesma que não iria d...