Cap 35

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Após um tempo estavam Palermo, Tokio, Rio, Denver, Estocolmo e Paris na sala que tinha o radinho, Rio iria contar como tinha sido preso e oq havia acontecido

Professor- Rio me conte da forma mais precisa possível, onde vc estava detido?

Rio- em uma cela muito pequena como um caixão não dava nem pra sentar

Professor- por quantos dias vc ficou preso?

Rio- eu perdi a conta no quarto e no quinto dia, não tinha a luz do sol

Professor- tudo bem falar sobre isso?

Rio- tudo

Denver tinha abraçado Paris por trás e a mesma encosta a cabeça no ombro dele pq pelo o incrível que pareça os dois tinham a mesma altura

Professor- oq eles te davam pra comer?

Rio- era tipo uma papinha, talvez de farinha e café, muito café 20,30,40,50 cafés, eu tava ligadaço

Professor- eles tavam te privando do sono, vc acha que podia ter alguma substância diferente no café?

Rio- podia ter o gosto era horrível, mas eu tava drogado, quando eles me interrogavam eles me obrigavam a respirar um gás que eu não faço ideia do que seja, o bom é que pelo menos eu podia sair da cela e as vezes eu até sentava

Professor- tirando pra te interrogar, eles te tiravam da cela por mais algum motivo?

Rio- nem pra cagar, me deixavam lá cagado e mijado por horas, dias eu não sei

Professor- e eles te deixaram tomar banho?

Rio- o mais próximo disso foi com uma mangueira

Professor- e como foi isso Rio?

Paris estava de olhos arregalados com tudo que estava ouvindo, pois por ser advogada infringiram muitas leis ao terem feito aquilo com o Rio

Rio- primeiro me penduraram pelado acorrentado, depois me molhavam com uma mangueira de incêndio, se quiser que isso acabe é só contar onde tá o professor, a Alícia ficava me pedindo isso

Paris- Alicia Sierra -fala baixo e arregala os olhos ao ver que era a madrinha dela

Rio- e eu juro por Deus professor que se eu tivesse a menor ideia de onde vc tava, eu contaria

Professor- qualquer contaria Rio, qualquer um contaria, vc teve medo de morrer né

Rio- eu sabia que a gente não tava na Espanha, quando mudava a direção do vento, eu conseguia ouvir a chamada de oração de uma mesquita, eu tava completamente convencido de que eles iriam me dar um tiro e me enterrar no deserto, todo o dia, eu acordava me perguntando se já tinha chegado a minha hora

Tokio estava começando a chorar, enquanto todos estavam apavorados, Rio chorava ao lembrar de tudo aquilo

Professor- Tudo isso acabou Rio, agora eu preciso que me conte exatamente oq aconteceu quando te tiraram de lá

Rio- eles me botaram no avião e quando aterrissamos me jogaram num carro e me levaram pra um hospital militar

Todos ouviam atentamente mas apavorados e alguns até com lágrimas nos olhos

Professor- e como foi a última noite?

Rio- foi o melhor sono da minha vida professor,os caras me deixaram chapado e eu não conseguia abrir os olhos até hj de manhã quando a Alícia me acordou

Paris- a Alícia me paga quando eu encontrar ela -fala baixo pra só ela ouvir

Beatriz- não mate sua madrinha, ela deve muito a vc e ela tem que te pagar isso -some novamente

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