Madyson Lewis, agora com 17 anos, depois de sobreviver aos Jogos Vorazes, ganhou muitos traumas, pesadelos todas as noites. Uma notícia avassaladora, a Turnê, e o Massacre Quaternário chegam abalando tudo.
Plágio é crime.
Início, 19/12/2024. Final...
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Eu estava jogada no sofá, junto com Kat, Prim e minha madrinha.
Estavamos vendo o Presidente Snow fazer um anúncio.
Eu não tenho nenhum interesse em ver isso, mas eu não tenho nada para fazer.
- Senhoras e Senhores - falou ele - essa é a 75ª edição dos Jogos Vorazes - pelo projetor, ouvi os aplausos - Está escrito nas regras dos Jogos, que a cada 25 anos, deverá ter o Massacre Quaternário, para manter fresca, para cada nova geração, a memória daqueles que morreram. Na rebelião contra a Capital. Cada Massacre Quaternário, é diferenciado por jogos, com significado especial, e agora, no 75º aniversário da nossa vitória, contra a rebelião, celebramos o 3º Massacre Quaternário, com a lembrança, de que nem o mais forte, pode sobrepujar o poder da Capital.
Meu coração já estava acelerado, que eu achei que ia sair pela boca.
- Nesse 3º Massacre Quaternário, os tributos, homens e mulheres, deverão ser colhidos, na lista de vencedores de cada Distrito.
- MAS QUE INFERNO - eu me levantei e chutei a mesa de centro.
Saí de casa e comecei a andar pelas ruas.
Cheguei até a floresta e caí de joelhos na neve.
- MAS QUE DESGRAÇA - meu grito ecoou por toda a floresta.
Fiquei um tempo no chão.
Peeta e Haymitch são vencedores homens dos Jogos, e é claro que eu vou voltar para a arena.
Mas e se Peeta for? E se ele morrer?
- Peeta - sussurrei.
Me levantei e saí da floresta.
Cheguei até a casa de Haymitch e abri a porta da frente sem cerimônia.
- Ah, aí está ela - falou meu tio - Finalmente fez a conta, né?! E você veio par que…? Pra me pedir que eu morra?
- Vim pra beber - falei pegando a garrafa da mão dele.
- Nem pensar - falou ele tomando a garrafa da minha mão. - E se eu te disser, que o Peeta ficou aqui, 40 minutos, implorando para salvar sua vida, antes de você chegar?!
- Precisamos salvar ele - falei
- Nem que você vivesse 100 vidas, você nunca ia merecer esse garoto - falou meu tio
- Espera - falei - Ninguém que seja decente vai ganhar esses Jogos.
- Ninguém nunca ganha os Jogos, ponto final. - falou ele - Tem sobreviventes, não vencedores.
- Peeta tem que sobreviver - falei - Temos que fazer tudo o que der pra salvar ele.
- Tá bom, se chamarem o nome dele, eu vou de Voluntário no lugar dele - falou meu tio.
- Obrigada, tio - agradeci
- Mas, se chamarem meu nome, e o Peeta for Voluntário, não há nada que eu possa fazer, lindinha - falou
- Pode ajudar ele na arena, do mesmo jeito que fez comigo - falei
- Ah, eu acho que esses Jogos serão diferentes - falou ele pensativo.
- Também acho, sinto que algo muito inesperado vai acontecer - falei - Mas por favor, faça tudo que puder, Peeta vive, não eu. Promete pra mim?
Ele balançou a cabeça positivamente.
- Tá - falou ele - Mas você ficou completamente maluca. Você está grávida, prefere ver Peeta viver do que salvar a vida dos seus filhos.
- É o que o amor faz com uma pessoa - falei me levantando e saindo da casa dele.
Cheguei em casa e dei de cara com Prim.
- Eu sinto muito, mas tenho certeza de que você vai voltar viva - falou ela me abraçando.
Sinto uma mão no meu ombro e dou uma cotovelada na cara da pessoa.
- Mas que merda, Madyson - falou Gale colocando a mão no nariz.
- Ah, Gale, foi mal - falei e Prim ria
- Eu vim falar com você - falou ele - Eu sinto muito, eu vi o anúncio dele.
- Obrigada, eu tenho que ir ver o Kennedy. Ah, Katniss está na floresta - falei
Gale quase nunca vem falar comigo, então é claro que ele queria saber onde Katniss está.
Peguei meu casaco e saí de casa de novo.
Fui em direção ao twelve glasses, e vi o chefe do Kennedy.
- E aí?! - falei - O senhor sabe onde tá o Kennedy?
- Eu não sei onde ele tá não, ele não apareceu para trabalhar faz uns dois dias - falou
- Ah, obrigada - agradeci e fui em direção a casa dele.
Bati na porta e Kennedy apareceu.
- E aí, cachaceira - falou ele
- E aí, gay - falei
- EU NÃ… eu não sou gay - falou
- Negação é o primeiro passo - falei. Um barulho veio de dentro da casa dele - Tá sozinho, aí?
- Não, eu tenho um visita - falou - E eu vi o anúncio do Snow. Eu sinto muito.
- Kennedy, com que você tá falando - uma voz feminina familiar veio de dentro da casa.
- Katniss? - falei entrando na casa e vendo Kat com uma camisa de Kennedy.
- Ah, Madyson, que bom te ver - falou ela
- Eu não acredito, vocês dois…?
- É complicado - falou Kennedy
[…]
Eu e Kennedy estamos sentados no teto da casa dele, onde tem uma linda vista.
- Devíamos ter ido quando você falou - ele disse
Abracei ele e ele retribuiu.
- Eu tenho que ir - falei
- Não conta para ninguém - pediu
- Minha boca é um túmulo - falei
[…]
ʕ•ᴥ•ʔ
Oii!! Eu vou homenagear leitores a partir do próximo capítulo. Vou colocar o nome da conta, ok?!
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