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Acho que vou pirar! Mesmo que não esteja mais na quele inferno, consigo sentir a sensação de vulnerabilidade, medo, o terro de pensar que você vai morre a qualquer momento

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Acho que vou pirar! Mesmo que não esteja mais na quele inferno, consigo sentir a sensação de vulnerabilidade, medo, o terro de pensar que você vai morre a qualquer momento.

Horrível!

Tentei me acalmar, fui seguir o concelho do senhor Cerqueira, eu realmente estava precisando de um banho! Entrei no banheiro e comecei a me despir, porém, assim que fui tirar minha camisa percebi que tinha uma mancha de sangue nela, não fui machucado fisicamente! Era impossível o sangue ser meu.

Só podia ser do Caio! Fiz uma nota mental para me certificar que ele estava bem,
quando sair do quarto.

Segui para o chuveiro, esperando que a água levasse tudo o que passei nesses último três dias.

Não demorei muito no banho! Não tinha roupa na quele quarto, apenas vesti o roupão e me preparei para ir até o andar de baixo. Tenho certeza que irão pergunta sobre como ocorre o sequestro, falar sobre a volta pra França. Uma coisa que não quero é voltar pra lá, não é questão de não querer voltar pra França! Mas sim de não querer voltar pra minha família.

Mas apesar de tudo, Nova York não me parece um lugar tão seguro assim. Não sei o que faço!

Quando cheguei no andar de baixo, segui o cheiro que vinha da cozinha. Estou faminto! Acabei me deparando com senhor Cerqueira concentrado cozinhando.

Jesus o homem é gostoso até cozinhando!!

— olá– chamei a atenção dele um pouco retraído, ele me olhou de imediato — Não tinha roupa no quarto em que estou, então vesti só o roupão. Espero que não se importe– vai que ele fica incomodado comigo andado por aí de roupão.

— Ah sem problemas, vou providenciar roupas pra você– ele indicou com mão para mim sentar no banco do balcão — Fiz espaguete, espero que goste.— ele serviu dois pratos, colocou um em minha frente, pegou um vinho e colocou em cima do balcão junto com seu prato.

— Você que uma taça de vinho?– ele perguntou enquanto vasculhava o armário .

— Não obrigado, não sou de beber, mas aceito um suco se tiver – ele confirmou com a cabeça, pegou uma jarra e colocou o líquido no copo para mim.

Ele sentou no banco ao meu lado, serviu seu próprio vinho e começou a comer, eu fiz o mesmo. O macarrão estava muito bom! Me pergunto onde ele aprendeu a cozinhar. Afinal, tenho certeza que ele tem alguém pra fazer isso por ele!

Olhei de canto, seu ombro tinha uma mancha mais escura que sua camisa, ele está de camisa preta então é um pouco difícil de ver a mancha, é sangue tenho certeza!

Será que não tá doendo? Sua camisa parece até um pouquinho rasgada no local, ele tá agindo tão normal, não parece tá sentindo nenhuma dor.

A gente passou um tempão em silêncio apenas com os sons dos talheres. Isso tá me incomodando, ele não fala nada? Eu que vou ter que falar alguma coisa!

Mon amour, quero apenas você| cailuOnde histórias criam vida. Descubra agora