Adstrio. •Killugon•

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Narrador pov's

O tempo passa, e a ambulância é chamada por Frecss com o coração partido. O garoto estava totalmente abalado, mas não demonstrava a dor por falas, e sim pelo silêncio que fazia. Se preocupava tanto com a pessoa que ama, que não parou de fazer perguntas aos médicos, incluindo Leorio.
Fazem horas que Killua está na cirurgia, e que Gon estava um tanto preocupado. Umas quatro horas depois, Leorio chega a Gon e diz:
- Fazemos o possível. Ele resistiu, mas... - Gon espera a resposta de Leorio, até mesmo falar meio abalado- Está em coma, Gon.
O garoto olhou incrédulo, Killua estava em coma... Estava desacordado. Feitan resistiu, mas está na mesma situação de Killua. Já Retz morreu com a bala.
O Frecss abalado não falou uma palavra se quer, ficou lá, parado e pensando no Killua Zoldyck, que estava deitado em uma maca.
Leorio permitiu a entrada de Gon na sala do hospital, e o garoto correu para ver a pessoa que mais ama. Ele nunca soube se era a última vez que veria o rosto de Zoldyck, Gon chorava, desabava em lágrimas com sentimentos de culpa e medo. Falava e gritava com Killua várias vezes, mas não recebeu uma resposta do albino.:
- Gon, nos- O garoto olha para os médicos e fala antes da frase:
- Vocês sentem muito? E isso resolve alguma coisa!?
Seu olhar não era o mesmo de antes, era um olhar com tristeza e medo. As pessoas que se encontraram lá, saíram rapidamente depois da fala de Gon.

- Meu amor, acorda... Por favor! Eu... Não vivo sem você Killua- lamentava o pequeno Frecss- Por favor.
Sem resposta alguma, Gon ficou o dia inteiro falando com Killua, sozinho, até desistir e começar a chorar a noite inteira, vendo o seu amado Zoldyck assim

Cinco anos depois...

Gon pov's

Estou com vinte e um anos, e trabalhando como polícia na cidade de York Shin, junto a Illume, irmão do meu namorado. É... Pode ter se passado cinco anos, mas Killua Zoldyck é a única pessoa que amo, e a única que irei amar. Não importa se ele está vivo ou morto, mas o único que  faz meu coração bater é ele.
Agora estou no hospital, tocando levemente em seu rosto:
- Como eu queria te ver acordado...
Falei, e beijei a testa de meu amado, vendo assim Illume tocando em meu ombro:
- Vamos, Gon. A Mito vai ficar brava se nos atrasar.
Suspiro e selo sua testa novamente dizendo:
- Eu te amo, Killua.
Toco nos anéis que estou na mão, um de Alluka simbolizando nossa promessa, e outro de Killua, que simboliza nosso namoro. Vou até a porta junto com Illume, indo em direção a saida do hospital.

Fomos a casa de Mito, e ficamos a tarde inteira lá conversando, até eu receber uma ligação do hospital, que me deixou extremamente feliz. Killua havia acordado! Que bom, que ótimo! Fico pensando em como ele está no caminho para o hospital, que passa pela ponte que nós conhecemos. Enquanto eu corria pelo corredor branco, abri a porta avistando o Zoldyck sentado na cama olhando para os médicos que falavam com ele:
- Meu amor! - Grito e ele me olha, minha felicidade é algo anormal agora. Mas seus olhos expressavam a mesma coisa.
- Gon!
Corro até ele o abraçando, e ficamos assim alguns minutos,  Killua me beija transmitindo seu sentimento através de um único beijo...