Primeiro capítulo: As (in)conveniências de transformar sua diretora em pó

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Sabe eu não sei se eu iria querer ser filho de um dos deuses gregos, pois ser um herói deve ser amedrontador, perigoso, assustador entre várias outras coisas que me dão arrepios só de pensar... Mas por outro lado, você ir para um acampamento onde você pode fazer várias amizades e conhecer pessoas novas, ficar mais forte e lutar em conjunto nas missões. Não seria incrível? Bem se for seguir essa linha de pensamento onde tudo é perfeito, todo mundo vai querer ser um meio sangue, mas vou dizer uma coisa ser um semideus é perigoso e horrível, e na maioria dos casos acabam em mortes e Tragédias. se você veio ler isso aqui e acha que seria legal ser um semideus, eu digo para que pare de ler isso  imediatamente pois depois que você descobrir se é um de nós, logo eles descobriram também, e bem vocês sabem o porquê de poucos semideuses chegarem na fase adulta

Olá meu nome é Leônidas, e se eu sou um garoto problemático? Pode se dizer que sim. Pra um garoto de 11 anos, acho que bati o recorde de escolas que fui expulso, só que maioria das vezes foram expulsões injustas. Que nem na minha última expulsão a escola alegou que eu tinha alagado um corredor inteiro da escola numa briga, como se isso fosse possível, só que eu não lembro de nada disso só lembro de fechar os olhos e sentir alguma coisa estranha, e depois de alguns minutos abri os olhos e vi o corredor todo alagado, a água bati à na minha canela. E quando me virei para os valentões eles estavam caidos no chão encharcados, e eu la tem culpa se os canos da escola estouraram, ja deviam ter mais de 50 anos esses canos, e eles botaram a culpa em mim! Aí eu te pergunto, como é possível uma criança alagar um corredor inteiro sozinho!?.
Apesar das expulsões das brigas e das encrencas que eu me metia, a única coisa que me fazia ficar triste verdade era lembrar da minha mãe, ela morreu quando eu tinha 8 anos num acidente de carro pelo que contou o noticiário, só que eu não sei o porquê ou o motivo, meu padrasto fala como se a culpa fosse minha! Eu queria acertar um soco bem forte na cara dele toda vez que ele falava isso mas mesmo querendo socar ele, eu tinha que me segurar pois ele era a única família que me havia restado... Bem até um dia que ele decidiu adotar um garoto um ano mais velho do que eu, que e usava muleta. Ele falava que só fez isso para eu não ficar enchendo o saco dele, enquanto ele jogava truco online, com seus amigos ignorantes. Quando eu conheci meu irmão adotado ele tinha um tom pardo de pele, o cabelo dele era meio encaracolado da cor preta e ele tinha uma barbicha na parte do queixo, da primeira vez que vi ele eu estranhei um pouco, mas não o julguei pois podia ter a oportunidade de não conversar com meu padrasto vulgo Hector "O cheiroso". Dei a ele esse apelido pois ele fedia muito, parecia que ele não tomava banho a eras.
Com o passar dos anos construir uma linda amizade com o meu irmão adotado, ele me disse que seu nome era Ryan e que eu sempre poderia contar com ele, achei legal ter um amigo depois de tanto tempo sem ter um amigo sequer.
Era mais um dia normal na escola de yden, e eu e ele estávamos  conversando sobre a mitologia grega e romana, o Ryan parecia não gostar muito quando eu falava algum nome de algum deus, como se eu estivesse colocando minha vida no abismo dos mortos, eu não entendia o porque ele falava isso, mas por respeito a ele, eu evitava falar os nomes deles. Enquanto estávamos conversando a diretora me chamou na sala dele pelo autofalante da escola — Leônidas Okeanós! Venha imediatamente para minha sala agora!!! —
— Oque você fez dessa vez em irmão? — Diz Ryan num tom sarcástico
— Eu vou lá saber! Essa mulher tem marcação comigo, e você sabe disso. Vou lá ver o que ela quer! —
Pego minha mochila e saio andando na direção da diretoria, enquanto eu andava pelo o corredor para chegar na diretoria, algo me dizia para não ir como se eu estivesse em perigo. E enfim cheguei na diretoria e bati na porta. Eu tinha ido poucas vezes para diretoria esse ano, só que a diretora, senhora melt! Sempre parecia estar com raiva de mim, oque me deixava confuso, porque fora as brigas, que eu me metia geralmente, eu nunca tinha feito nada demais para ela.
— Entre —
Ao entrar a porta se fecha sozinha atrás de mim, de primeira olhei a sala dela que tinha varias coisas com referencia a mitologia grega, o que eu nao achava ruim, eu ate gostava da mitologia grega, porque minha mãe disse alguns meses antes de morrer, que meu pai era da Grécia, claro eu nao gostava muito do meu pai pois querendo ou não ele havia abandonado minha mae e eu na mao do Hector cheiroso. Quando me voltei pra frente vi a senhora Melt, uma mulher de meia idade, tinha na cara algumas rugas os cabelos pretos dela parecia carvão de tão pretos que eram, ela estava usando uma saia vemelha e uma camisa cinza com alguns ossos desenhados nela, ela também sempre usava uma blusa cinzenta de cachecol. — Senhora... Por que pediu para que eu viesse aqui? —
— Ah jovem Okeanós, você achou que iria se esconder por quanto tempo hein? — Neste momento minha cabeça doeu um pouco, e eu fiquei um pouco confuso. — Me esconder? Oque quer dizer com isso senhora, eu não escondi nada de vocês até agora. — Quando voltei o olhar para ela novamente, os olhos dela estavam negros, como se ela tivesse perdido a alma. — pobre jovem ainda não disseram para você? — Ela diz isso dando uma gargalhada amedrontadora. Quando ela faz isso, eu me levanto imediatamente da cadeira no puro reflexo, e começo a me afastar devagar dela, enquanto ria, ela se transformava em uma bruxa velha e enrrugada, as mãos dela começaram a ter grandes garras a blusa cinzenta que ela sempre usava na parte das costas como cachecol, começaram a se fundir com o corpo dela virando asas, ela não era humana, eu travei quando vi no que ela tinha se transformado, minhas pernas começaram a tremer eu fiquei incrédulo ela me lembrava algum tipo de monstro que eu já tinha visto antes, de repente me lembrei — Você é uma bevetolante não é? — Ela pareceu mais irritada quando eu disse isso, ela rosnou e me corrigiu — Benevolente! Na verdade, seu semideus metido! — Antes que eu pudesse fazer qualquer coisa ela me atacou, tentando a acertar uma de suas garras na minha cara, me fazendo rolar para o outro lado, fazendo ela passar reto e prender as garras na porta. Rapidamente no reflexo eu peguei uma tesoura e enfiei nas costas dela, oque só serviu para ela se irritar ainda mais comigo, peguei a cadeira joguei contra ela, até surtiu um efeito mas só serviu pata atordoala. Fui e me escondi embaixo da mesa, e lá tinha uma espada de bronze com algumas marcas de tridentes, parecia antiga mas estava em perfeito estado, fiquei meio confuso de o porque ter uma espada de bronze em perfeito estado, ate ver um bilhete amarelo que estava colado na parte da empunhadura estava escrito "Entregar ao satiro ryan, assim que possível "
Ass: Quíron – eu não entendi muito bem oque estava escrito por causa da minha dislexia, eu não sabia se eu pegava a espada ou se eu corria até,  aquela maldita Benevolente desistir de me pegar. — Não adianta se esconder, semideus idiota! — Vi que não teria jeito então peguei a espada, e sai de embaixo da mesa, empunhando a espada com as duas mãos, com as pernas um pouco trêmulas. O monstro me atacou novamente mas só que dessa vez eu não pulei pro outro lado fiquei parado com ela vindo na minha direção, desviei rapidamente do ataque dela no último segundo e enfiei a espada na cabeça da senhora melt e ela desapareceu virando pó. Eu ainda estava meio perdido no que havia acabado de acontecer, deixe a espada cair da minha mão, e me ajoelhei um pouco ofegante, parecia que meu corpo tinha perdido todas as forças. — Oque acabou de acontecer? — Falo comigo mesmo meio confuso e com um pouco de medo e alguns segundos depois disso pego a espada coloco na minha mochila e saio correndo da diretoria e chegando no pátio vejo crianças brincando pra lá e pra cá e me pergunto "elas não ouviram nada do que aconteceu lá dentro?"
Derrepente ouço uma voz familiar me chamar... — Ei Leônidas, como se tá cara? Parece meio acabado. —
Era Ryan, então me tranquilizei um pouco... — Oi Ryan! É que foi complicado a conversa com a senhora Melt! — "Complicado? é sério Leônidas? você acabou de transformar sua diretora em pó e fala que é complicado, inacreditável" — Senhora melt? Quem é essa Leônidas. — Eu achei estranho o Ryan, não lembrar pois ele era o aluno que mais odiava a diretora, pensei que ele estivesse mentindo, entao me olhei bem na cara dele. Olhando pela cara do Ryan parecia que ele estava falando verdade só que toda vez que ele mentia ele tinha um tique de mecher a orelha direita. — Você sabe a diretora, a que tem uma ruga na testa e outra no queixo! — Ele pareceu meio assustado e me respondeu com a voz um pouco mais trêmula — Não existe nenhuma senhora melt, Leônidas, voce deve ter tido algum sonho ou alguma coisa assim...—  A orelha direita dele mecheu, eu sabia que tinha algo de errado, mas decidi deixar pra lá. — Acho que deve ter sido isso mesmo...! Vamos para casa logo! — Eu queria sair logo dali antes que descobrissem que eu transformei nossa diretora monstro em po, então Ryan concordou e fomos para casa, só que estranhamente, enquanto estávamos caminhando para casa o tempo começou a se fechar, parecia que estava vindo uma tempestade das fortes, quando chegamos em casa, batemos e batemos na porta e nosso padrasto nao abria a porta comecei a achar, que ele estava nos ignorando, só que ele nunca teria paciência de ficar toda hora ouvindo a campanhinha da casa. — Calma, Ryan acho que eu devo ter uma cópia da chave! Na minha mochila. — Ah graças aos deuses, obrigado Leônidas nos salvou de uma baita chuva. — Não se preocupem com esse "graças aos deuses" que ele disse afinal ele era um heleno, então já vivia falando isso. abri minha mochila e peguei a chaves e abria porta, entramos finalmente, so que a casa parecia muito mais bagunçada do que ja era parecia ter tido uma briga olhei então as paredes azuis cheias de marcas de garras, havia um pouco de sangue espalhado pelo os móveis, entao só depois de alguns sengudos e eu percebi que na realidade nao foi uma briga e sim um sequestro ou um assassinato pois nosso querido padrasto havia desaparecido.

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