VIII

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                    Capítulo 8

Xiao Zhan


Eu acordei às duas da manhã e tudo que podia pensar era quanto queria Yibo. Eu não conseguia parar de pensar nele; A curva de seu pescoço, seu cheiro, como era sexy sua boca. Eu não sabia se era apenas energia nervosa, porque eu ainda estava preocupado com o Suibian, ou o fato de eu não ter tido sexo em mais de um ano. Certo, provavelmente foi por não ter sexo.
Eu lancei a coberta e virei, socando meu travesseiro e tentando encontrar uma posição confortável. Mas meu pau estava duro e vazando entre minhas coxas e a lua era super brilhante, fazendo o sono ainda mais difícil.
Apertei minha virilha contra o colchão e suspirei enquanto fragmentos de prazer subiam pelo meu poço. Esses sentimentos que eu sentia em relação a Yibo não eram apenas físicos. Fiquei impressionado com ele em tantos níveis. Obviamente ele era lindo, mas eu amei como ele assumiu o controle quando Suibian precisou dele. E ele era brilhante e engraçado, e ele me manteve em meus dedos.
Lambi meus lábios e imaginei despi-lo lentamente.
O que ele faria se eu me juntasse a ele no sofá agora? Eu  não estava bêbado.
Seria apenas porque eu o queria. Ele disse que era assim que ele queria que fosse. Eu apertei minhas coxas em meu pau e gemi em meu travesseiro. Merda. Eu não queria me masturbar com ele no outro cômodo, mas estava tão ligado que estava em agonia.
Rolei sobre minhas costas e chutei minhas cabertas novamente. Acariciei-me lentamente, imaginando que Yibo estava na minha cama. Enquanto eu adorava a idéia de fodê-lo, o que eu realmente queria era ele dentro de mim.
Minha bunda doía com a necessidade de ser tomada. Eu abri minhas coxas e toquei-me, correndo meus dedos trêmulos ao longo do meu ânus. E gemi suavemente novamente e pressionei contra a entrada enrugada com a ponta do meu dedo.
Quando a porta do meu quarto se abriu de repente, e Yibo cutucou a cabeça, meu coração congelou. Eu empurrei minha mão longe de mim mesmo e sentei freneticamente puxando o lençol sobre meu pau. Eu estava completamente mortificado, e plenamente consciente de que ele tinha que ter visto o que eu tinha estado fazendo.
― Merda. ― Ele estendeu a mão. ― Eu sinto muito.
Eu limpei minha garganta.
― Você precisa de alguma coisa? ― Minha voz vacilou, e eu fiz uma careta, meu rosto quente.
Ele deu uma risada engraçada.
― Isto é estranho.
― Fale-me sobre isso.
― É só que ... eu tenho uma dor de cabeça horrível e me perguntei se você tinha algum ibuprofeno? ― Ele deu outra risada tensa. ― Eu sinto muito. Obviamente, eu deveria ter batido.
― Não há realmente nenhuma maneira disto sem menos humilhante, não é?
― Deus. Eu estou tão envergonhado.
― Não  tanto quanto eu. ― Eu caí para trás na cama e rolei em meu estômago.
― Há Ibuprofeno no armário de remédios. ― Minha voz estava abafada pelo meu travesseiro.
Eu o ouvi entrar no meu banheiro principal e ele ficou lá por um tempo. Então ouvi-o voltar. Fiquei surpreso quando senti cama ao meu lado afundar e percebi que ele deve ter sentado na beira do colchão. Levantei a cabeça e olhei por cima do meu ombro.
― Eu estava pensando em você também, se isso é qualquer consolo. ― Sua voz era sincera.
O luar lançou sombras em seu rosto.
― Você estava?
― Sim. ― Ele suspirou. ― Desde que você veio para minha casa, uma parte de mim deseja que eu o tivesse levado em sua oferta.
Suspirei.
― Isso ainda é super humilhante. ― Eu enterrei meu rosto no meu travesseiro novamente, consciente do fato de que as cobertas realmente não me cobriam completamente. Percebi minhas coxas nuas e parte da minha bunda ainda expostos, mas parecia tolo encobrir agora. Já tinha visto a mercadoria.

Ele não falou por um momento, mas depois disse:
― Você dorme nu?
Minha risada era áspera.
― As vantagens de viver sozinho.
Ele engoliu em seco.
― Você tem um corpo bonito.
Sua voz rouca enviou arrepios de desejo por mim.
― Obrigado.
Fiquei chocado quando ele tocou meu quadril, alisando sua mão ao longo de minha carne formigando. Suspirei ao seu toque e ele parecia sem fôlego quando ele perguntou:
― Você gosta quando eu toco em você?
― Sim. Eu gosto. ― Eu reprimi um gemido enquanto arrepios de prazer picavam minha carne.
― Eu realmente gosto de você, Xiao Zhan.
― Eu gosto de você também, ― eu sussurrei.
― Bom. ― Ele se aproximou.

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