04. Mesma cama, mesmas tristezas

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Capítulo quatro

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Capítulo quatro.

Isso são horas de chegar em casa, Teresa... — a voz exigente de Copa Wilford foi diminuindo ao ver a figura enorme ao lado da filha. — Quem é esse?

— Este é Jacob Black — apresentou a ruiva.

Seu braço estava entrelaçado com o dele, uma maneira de indicar que estavam juntos.

— Vou perguntar de novo, Tess, querida — as mãos de Copa se uniram em frente ao rosto, e ele os observou com cautela. — Quem é esse?

Tessa bufou, sua atitude assemelhando-se à de uma criança emburrada.

— É um amigo, pai. Um amigo muitíssimo especial — completou. — Estou o ajudando com algumas coisas pessoais. Ele pode ficar aqui por um tempo?

Copa lançou um olhar de lado para Jacob e então soltou uma risadinha estrangulada.

— Ele não tem casa? — perguntou, fazendo Tessa arfar.

— Pai!

Jacob, que até então estava observando tudo discretamente, engoliu em seco.

— Desculpe, senhor — pediu, coçando a nuca. A garota o havia metido em uma enrascada daquelas. — Disse que não precisava, mas ela me arrastou até aqui.

Em qualquer outra ocasião Jacob seria impassível e até chegaria a fazer graça, mas estava diante de um bruxo centenário que poderia enfeitiça-lo sabe lá Deus como. Ele não ia correr o risco.

As íris esverdeadas de Tessa se apertaram, e Jake recebeu uma cotovelada nas costelas. Não fez nem cócegas, mas ele percebeu pela expressão dela que a intenção era fazer doer.

— Claro — o mais velho balançou a cabeça em concordância, a voz falsamente calma. — E devo presumir que é da natureza de um lobo do tamanho de um cavalo se deixar ser arrastado por uma garota minúscula e sem juízo.

A boca de Teresa se abriu, prestes a rebater o ultraje, quando passos foram ouvidos na escadaria principal da mansão. Apareceu um homem bronzeado e forte, assim como Jacob. Vestia roupas leves e simples, em completa oposição ao conjunto requintado de Copa. Tinha traços de alguém um pouco mais velho, levando o garoto a intuir que deveria ser Vance, o outro pai de Tessa.

— Pega leve com o menino, querido — ele se aproximou, depositando um beijo suave na têmpora de Copa. — Se é um amigo da Tessa, então é muito bem-vindo em nossa casa. — disse ele, oferecendo a mão para Jake, que a apertou de bom grado. — Vance Blackwood.

— Prazer conhecê-lo, senhor Blackwood — respondeu Black, respirando com alívio. — Vocês têm uma casa muito bonita.

Antes de entrar, Jake ficou estupefato com o que viu. A imensa mansão tinha mais anexos e andares do que podia contar, distribuindo-se em diferentes formatos que começavam pontiagudos e desembocavam em arcos nas margens do rio Bow. Ele não entendia nada de decoração, mas pensou que lembrava um castelo, em uma versão menor e mais estilizada.

KISS ME AMNESIA, jacob blackOnde histórias criam vida. Descubra agora