Church

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Yuji Itadori estava se arrependendo profundamente por ter aceitado ir para a igreja com seu pai. Após uma tarde insuportável na faculdade, ele quase se arrastava pelas ruas. Chegando em casa, viu sua mãe assistindo algum tipo de filme de terror, chutava que era Terrifier. Seu irmão, Choso, estava no trabalho, novamente resolvendo problemas da empresa que trabalhava. Subiu as escadas, exausto e com um pouco de dor de cabeça. Jogou sua mochila no chão e foi direto para o banheiro que tinha em seu quarto.

Tirou as roupas, deixando o corpo tonificado amostra, entrando no box do banheiro e o trancando logo em seguida. Resolveu tomar um banho quente, deixando os músculos relaxarem e se permitiu soltar um suspiro de alívio. Demorou algum tempo para ter coragem de sair daquela sensação boa da água caindo em seu corpo, não se sentia relaxado fazia um tempo.

Quando saiu do banheiro, enrolado com uma toalha em sua cintura e cabelos úmidos. Vestiu uma camisa amarela e um short azul, enxugando seus fios rosados e deitando em sua cama.

Nobara mandou uma mensagem, perguntando se o mesmo queria jogar e o mesmo concordou. Não tinha nada para fazer e Megumi logicamente foi arrastado para jogar com os dois extrovertidos.

Já no computador, no meio da partida do jogo, escutou leves batidas na porta. Falando apenas um "Entre", a figura de cabelos rosados iguais o seu, entrou pela porta com um sorriso tão doce. Jin era realmente um homem brilhante.

_Aconteceu algo, pai?- Yuji pausou o jogo, avisando para os amigos que já voltava-.

_Bem, gostaria de perguntar se pode me acompanhar na igreja hoje- Jin falou, com um sorriso-.

_Pai, eu não gosto muito da igreja- o rosado disse, com sinceridade ao seu velho pai. Vendo o sorriso do outro sumir e a carinha de cachorrinho que caiu da mudança aparecer. Yuji se sentiu culpado pra caralho por isso- OK, OK. O senhor venceu!

_Obrigado, querido!- Jin deu um beijo na testa do filho- Iremos sair às 19:00. Esteja arrumado até lá!

_Ok...-disse, percebendo que seu pai já tinha ido, estava se arrependendo daquilo e olha que nem havia ido ainda-.

Voltando ao jogo e olhando o horário, ele suspirou. Eram 18:20, então sabendo que demoraria para se arrumar. Avisou aos amigos que teria que ir a igreja, escutando risadas de fundo e a voz de Kugisaki dizer: "Vai lá, crente do rabo quente". Logo desligou a chamada, ficando envergonhado pela palavra da amiga e mandou uma mensagem a dizendo para a mesma ir "catar coquinho"

O rosado botou uma camisa social vermelha com mangas na cama, procurando a calça preta rasgada que ele amava. Botando as roupas na cama, pegou um tênis all star vermelho. Demorou pelo menos uns 30 minutos escolhendo somente essas coisas, para só ai começar a se arrumar. Indo arrumar seu cabelo do jeito que gostava, pegou seu celular, checando a bateria e descendo as escadas.

Viu Kaori, sua mãe, sorrir para si e seu pai estava ajudando com o jantar antes dos mesmos partirem.

_Jin está levando o nosso lindo capetinha para a igreja-a mulher disse, brincando com o filho-.

_Amor, não chame o nosso melzinho assim!-Jin a repreendeu-.

Não, Yuji nunca foi uma criança ruim. Só era teimoso e chegava todo ralado de suas brincadeiras, sendo uma criança não violenta, os pais ficaram surpresos ao descobrirem que o Itadori mais novo tinha mordido o braço de um valentão e ainda fez o menino chorar. Como a mãe de Itadori é, botou esse apelido carinhoso no mesmo, que é usado até hoje.

_Vamos, querido!-disse o pai após dar um beijo em sua esposa-.

_Tchau, mãe-disss, se despedindo da mulher. Dando um beijo na testa da mulher onde se localiza a cicatriz-.

_Tchau, filho. Tchau, querido e se cuidem!

_Hai!- os dois rosados disseram, logo saindo pela porta-.

Jin entrou no carro, logo vendo o filho entrar no carro e se sentar-se no banco ao seu lado.

_Filho, bote o cinto-disse Jin-.

_Ok!

Q.D.T

Eram 20:00 e Yuji rezava para aquilo acabar de uma vez, ele já não aguentava a quantidade de rezas que o padre fazia e nem a cantoria dos coroinhas. O rosado queria bater a cabeça e ficar inconsciente até aquilo acabar. Olhou para o lado e viu o pai cantando juntamente com os coroinhas, ele não entendia como o homem estava tão animado.

Como se fosse seu corpo pedindo arrego, ele simplesmente disse rapidamente para seu pai que iria ao banheiro e foi rapidamente até o local, quase correndo. O rosado mais velho achou graça.

Yuji chegou no banheiro, se virando pra fechar a porta e lavar seu rosto. Com os olhos fechados, ele apalpou para ver se achava o papel para limpar seu rosto. Porém, ele só bateu em algo duro com sua mão e se assustou, dando um pulo para trás. Abrindo os olhos no processo.

O homem tinha olhos escarlates, um vermelho tão profundo que fez o coração de Yuji errar uma batida e engolir em seco.

_Sukuna, o que acha de-

Yuji olhou para o homem que também falava, vendo olhos azuis angelicais. Sentiu seu coração errar outra batida, achando que teria um infarto

_Olha para onde toca da próxima vez, moleque- o homem, que Itadori havia escutado ser o tal Sukuna, disse com a voz rouca e grossa. Fazendo os pelos do menino se arrepiarem-.

_Oe, Sukuna. Pare de atazanar o jovem-disse o homem com olhos angelicais-.

_Vai pra puta que pariu, Satoru-Ah, então era esse o nome dele...

_Que linguajar horrendo, em-repreendeu o albino- Vamos, temos que voltar para a missa e depois irmos comer aqueles deliciosos doces!

Sukuna apenas suspirou, lavando suas mãos e abrindo a porta. Saindo e deixando os dois sozinhos.

_Desculpe pelo ocorrido-disse o albino sorrindo gentilmente para o rosado, esse que agora se tocou o que aconteceu-.

_A-ah, tu-tudo bem-disse,envergonhado da situação. Não sabia onde enfiava sua cara-.

Novamente escutou a porta abrindo, mostrando o cabelo rosado mais escuro que o homem de olhos escarlates tinha.

_Anda logo, palmito.

_Calmaaaaa

E assim os dois homens saíram, deixando um Yuji completamente corado e envergonhado. Ele realmente não sabia que porra havia acontecido

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Olá, queridos telespectadores!
Talvez essa história tenha gore, talvez...


Revisado: 1061 palavras

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