O vizinho - Imagine Izana Kurokawa [Oneshot]

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Izana Kurokawa, um homem de um 1,65 de altura, com um corpo atraente e bronzeado, o que o destaca, são seus cabelos platinados e olhos violetas, como duas ametistas. Ele nunca se interessou por ninguém durante sua vida toda. Sempre foi uma pessoa bem incomum, curtia fumar um pouco e se isolar na sua casa. Sua paz mudou quando “ela” retornou ao bairro junto de seu irmão, S/n Hitto, era uma mulher albina de seios pequenos, cabelos grandes e ondulados, tendo parentesco sanguíneo com Kakucho Hitto, um rapaz com beleza chamativa, ele costumava ter um corte de cabelo bem curto, mas recentemente decidiu que seus cabelos negros deveriam crescer, olhos heterocromáticos sendo um cinza e outro vermelho.

Esses três indivíduos já se conheciam a muitíssimo tempo atrás, quando crianças moravam na mesma rua, mas como nada que é bom dura pra sempre, quando S/n estava perto de completar 12 anos mudou-se com sua família para outra cidade para cuidar de seus avós que estavam com uma idade bem avançada. Agora crescidos, Izana tendo 24 anos, Kakucho 23 anos e S/n 21.

Seus caminhos foram cruzados novamente.

Vizinhos de novo, entretanto, não se viam a muito tempo e por isso não tinham intimidade nenhuma.

Certa vez, enquanto Izana saía de casa para andar na sua moto, ele viu uma mulher, a mulher trajava uma roupa estilo mendiga, os seus cabelos balançavam no vento enquanto ela jogava o lixo fora.

O Kurokawa antes de subir na moto, esfregou os seus olhos, era realmente a S/n que cresceu com ele? Mas... ela tinha ido pra bem longe. Agora Izana não queria mais pilotar sua moto, fascinado pela beleza da Hitto. Ele decidiu a encarar de longe pra ver se ela era mesmo.

Uma troca de olhares foi feita, mas a garota correu rapidamente para dentro de sua casa pensando que estava super mega desarrumada.

- Kaku! – S/n chamou pelo seu irmão que estava na sala com os pés no centro vendo TV, de bem com a vida. – Eu acho que vi o Izana.

- Oxi, e ele ainda vive aqui nessa mesma rua? Ele tava gordo? – Questionou o seu irmão curioso com que aparência o seu amigo de infância poderia estar.

- Não... Aparentava bem malhado, estava um gostoso. – A Hitto deixou as palavras rolarem e o seu irmão se engasgou com a pipoca que estava em seu colo.

- Deixa de ser vadia, garota. – Kakucho reclamou prestando atenção na TV.

- Estou sendo condenada por falar verdades? – Ela disse se jogando do lado de seu irmão e comendo pipoca.

[...]

Alguns dias se passaram, e um dos hobbies favoritos do pardo era observar o que S/n fazia da vida. Ele era a sombra dela.

Neste dia específico, os irmãos Hitto’s viajaram para um sítio, e com muito cuidado Izana os seguiu.

Izana observou o horizonte, perdido em seus próprios pensamentos tumultuados. As sombras dançavam em seus olhos, reflexo da turbulência que se desenrolava em sua mente, dominada pela obsessão por uma garota albina.

O vento sussurrava entre as árvores, ecoando a inquietação que ele sentia sempre que a imagem da garota albina preenchia seus pensamentos. Seus pensamentos se entrelaçavam como uma teia complexa, e ele se via preso no emaranhado de uma paixão que crescia silenciosamente.

"É como se estivesse preso em um ciclo interminável de pensamentos sobre ela", murmurou para si mesmo. Izana estava consciente da natureza obsessiva de seus sentimentos pela garota albina, mas ainda assim, esses pensamentos o envolviam como uma névoa densa.

Ele contemplou a linha tênue entre o amor e a obsessão, questionando se suas emoções estavam se transformando em algo mais intenso e complexo do que ele poderia compreender. Cada detalhe da garota albina assumia proporções desproporcionais em sua mente, transformando-se em um labirinto emocional do qual ele não conseguia escapar.