O vento frio cortava as ruas quando
Heeseung pisou do lado de fora daquele sobrado. Se virou para trás e encolheu o corpo no casaco quente, sentindo a ponta do nariz gelada, os cabelos esvoaçando da testa.
Ele encarou a casa onde passara a
vida toda até o atual momento, a saudade bateu no seu peito como se ele estivesse em algum lugar bem longe por anos e não alí, em frente, apenas a alguns passos de distância.Sentiu muito pela mãe, pelo
momento horrível em que estava abandonando-a mesmo que expulso pela própria. Desde que seu pai foi embora a mulher nunca esteve de bom humor, era sempre instável e seca. Porém nada nunca se comparou à explosão que aconteceu quando ela pegou o celular desbloqueado do filho em cima da cama, aberto em uma conversa romântica com outro homem. Aquilo de fato foi a gota D'água.Heeseung agora se encontrava com a
pele clara marcada em diversos pontos, dolorido como nunca esteve, parado com todas as suas coisas enfiadas dentro das malas do lado de fora do lugar que foi sua vida, mas agora seria só mais uma memória.Ele se arrastou até o ponto de ônibus
mais próximo que estava vazio, assim como as ruas. Olhou no relógio do celular que marcava 00:50, tirou do bolso do casaco um fone de ouvido sem fio e enfiou-os.A mudança para uma nova cidade no
último ano do colegial não estava em seus planos, mas ali estava ele, prestes a começar em um lugar completamente estranho.
Um ônibus com destino Seoul parou
quando o garoto deu o sinal. Ele subiu com todas as suas coisas e seguiu aonde sabia que seria bem-vindo.
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Vespertinius ; HEEJAKE
Fiksi Penggemar" Você e eu estamos conectados pelo sangue. Essa marca no pescoço é um sinal do nosso destino. Eu estou disposto a desistir do meu insignificante poder e eternidade, se eu puder salvá-lo. Irei aceitar orgulhosamente o destino que eu escolher. " ...