Quem é vivo sempre aparece

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Esse capítulo se passa na temporada 12

★★★

Após a falsa morte de Dean, o céu se tornou lindo e ensolarado, e todos que estavam no bar saíram. No entanto, Nathy ficou lá dentro e chorou, pois seu grande amor havia morrido. Nathy era extremamente apaixonada por Dean. Toda vez que ela tentava expressar seus sentimentos a ele, ele voltava bêbado e cheio de chupões, o que a deixava triste. O ápice de sua tristeza foi quando o universo revelou o grande amor de Dean, Amara.

Após 1 ano, Nathy encontrou refúgio em um convento de freiras, onde dedicava seu tempo às crianças órfãs. Sua chegada ao convento representou um recomeço sem monstros, mas logo percebeu que estava enganada. Recentemente, descobriu que uma criança, aparentemente possuída pelo diabo, foi morta pelo padre, e agora os espíritos atormentam as crianças que ali residem.

Como de costume, Nathy contava histórias da vida de Sam, Dean, Castiel, Bobby, Rufus, Crowley e outros para as crianças, tentando suavizar o peso do que era quase impossível.

A fofoca se espalhou rapidamente pela cidade, trazendo consigo a notícia de que um menino, supostamente possuído pelo diabo, fora morto por um padre. A atenção das autoridades foi despertada, e embora ninguém tenha sido preso, cada passo era vigiado de perto.

Num dia qualquer, dois agentes do FBI batem à porta do convento e são atendidos por uma freira. Pouco depois, o padre interrompe sua rotina para se juntar ao encontro, criando uma atmosfera tensa e sombria no ambiente.

- Oi, somos agentes do FBI. Eu sou Robert Plant e este é o Jimmy Page - anunciou o mais alto, de cabelos longos, exibindo distintivos que revelaram ser falsos.

- Robert Plant e Jimmy Page, como a banda de Rock Led Zeppelin? - perguntou o padre aos dois homens, que ficaram sem reação e se entreolharam por alguns segundos. - Esses jovens de hoje em dia! Alicia, mostre um pouco do convento a eles e leve os dois para uma sala para que possam interrogar você e Lalinha, elas são as meninas que mais cuidam daqui, tanto de dia quanto de noite. Eu vou tomar meu café! - disse o padre, saindo e deixando os homens nas mãos das freiras.

A freira levou os homens para uma sala e chamou Lalinha para ajudá-los. Assim que a porta se fechou, as perguntas começaram a ser feitas às meninas, que estavam sentadas, aguardando com apreensão.

- então quando começou tudo isso? - o Robert pergunta pronto para anotar em seu caderninho.

- Olha, senhor, desde que o padre matou o menino, temos sido atormentados por ele, mas nunca nos fez mal algum - disse Alicia calmamente.

- mas sempre antes dele aparecer sentimos um frio enorme e as luzes começam a piscar...- já Lalinha meia nervosa.

- a gente está um pouco nervosa porque nós últimos dias eles tem ficado agressivo - ela fala preocupada, sua voz e suas expressões mostravam isso.

- ah mais isso tudo culpa de Nathy! - quando Lalinha cita um nome de uma garota deixando os dois curiosos.

- Nathy? - Jimmy pergunta curioso.

- Ah, perdoem a Lalinha. Ela não simpatiza muito com a menina nova que veio trabalhar aqui - Alicia sorriu sem graça. - A verdade é que Nathy esteve aqui alguns meses atrás e, de certa forma, o espírito do menino não reagiu bem a ela. Bem, essa é apenas uma teoria...

- Nathy é meio tombada da cabeça, eu escuto ela contando histórias de demônios para as crias! Onde já se viu isso! - Lalinha fala inconformada.

- Lalinha é só uma história e ela nem conta tão pesado, ela já contou pra mim e é uma história de amor! - Alicia fala sorrindo para Lalinha que revirava os olhos.

The shadow of loveOnde histórias criam vida. Descubra agora