A NAVE POUSA SUAVEMENTE NO TOPO DE UM MORRO. A RAMPA DESLIZA PELA PORTA TRASEIRA E POR ELA DESCEM VIKA COM SUA AEROMOTO E UMA MOCHILA DE EQUIPAMENTOS ÀS COSTAS. ELA COLOCA SEUS ÓCULOS-INTEL, QUE IMEDIATAMENTE LHE BOMBARDEIA COM INFORMAÇÕES SOBRE O LOCAL. NÚMEROS, GRÁFICOS E DADOS QUE IAM DESDE À ESTRUTURA MOLECULAR À COMPOSIÇÃO QUÍMICA, TOXICIDADE DE ALGUMAS FRUTAS ATÉ OS NÍVEIS DE RADIAÇÃO NO AR. UMA CACHOEIRA DE INFORMAÇÕES QUE INUNDAM O VISOR.
APÓS AJUSTADO A ROTA DO SEU DESTINO NO RADAR, ELA ACELERA, DESCENDO MORRO ABAIXO.
A MOTO DESLIZAVA SUAVE SOBRE UM LONGO TRECHO DE TERRA, QUE VIKA LOGO SUPÔS SE TRATAR DE UM EXTINTO CURSO DE UM RIO. O CAMINHO ESTAVA REPLETO DE ROCHAS, ESTRANHOS FÓSSEIS DE ANIMAIS E GROSSOS TRONCOS CAÍDOS, QUE ERAM FACILMENTE CONTORNADOS OU SUPERADOS. MAS O REAL OBJETIVO DA EXPLORADORA NÃO ERA CHEGAR A FOZ DAQUELE RIO MORTO, POR ISSO ELA DESVIA PARA A DIREITA, SUBINDO A MARGEM, ATRAVESSANDO UMA PARTE DA FLORESTA E SAINDO NUMA VELHA RODOVIA. O MATO CRESCIA EXPANDINDO-SE ENTRE AS RACHADURAS NO ASFALTO E EM MUITOS TRECHOS, ESTE JÁ HAVIA SIDO TOTALMENTE SUBSTITUÍDO POR UM GROSSO MANTO VERDEJANTE.
DIVERSAS CARCAÇAS METÁLICAS ESTAVAM ESPALHADAS POR TODO O PERCUSSO. ESSES VEÍCULOS PRIMITIVOS, ENCANTAVAM E INTRIGAVAM VIKA. ERA SUA DÉCIMA QUINTA VIAGEM E MESMO ASSIM, SEMPRE FICAVA A IMAGINAR COMO SERIA PILOTAR UMA DESSAS SINGELAS MÁQUINAS. VEZ OU OUTRA ENCONTRAVA RESTOS HUMANOS, PROTEGIDOS PELA AÇÃO DO TEMPO, CONSAGRADOS PARA SEMPRE NAQUELES SEPULCROS DE FERRUGEM. MAS ELA OS IGNORAVA, JÁ QUE NINGUÉM NUNCA TINHA DESCOBERTO QUALQUER UTILIDADE PARA OS OSSOS HUMANOS, SEJA NO CAMPO DA MEDICINA OU EM QUALQUER OUTRO CAMPO. MESMO COMO SOUVENIR, NÃO TINHAM NENHUM VALOR DE MERCADO.
VOCÊ ESTÁ LENDO
VIKA
Science FictionA AVENTUREIRA E CAÇADORA ESPACIAL VIKA, DESEMBARCA MAIS UMA VEZ EM UM PLANETA DEVASTADO E PERIGOSO.