Óbvio, tia de consideração, mas ainda é minha tia.
Depois daquele dia a gente começou a se ver com frequência, mas não algo combinado pela gente, e sim, porque meus pais sempre estavam marcando jantares, almoços, passeios, pelo tempo que eles ficaram sem se ver e queriam sempre me levar.
Eu ficava extremamente tímida em olhar para ela e lembrar de tudo que a gente fez, eu não me arrependo, mas pô ela me viu crescer, mas isso também não é culpa dela, ela também não lembrava de mim, e eu acho que ela até se arrependeu, tanto que ela começou a namorar e veio apresentar para gente.
Alice, esse é o nome da nova namorada dela, que por coincidência tem quase minha idade e não gosta muito de mim.
Bom, como a gente estava sempre saindo, ela começou a sempre levar namorada, e meus pais vendo que, "nossa ela tá ficando de vela pra dois" decidiram chamar outra amiga e o seu marido, e de brinde veio a filha, Karla.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
De início eu não gostei muito dela não, marrentinha, bem paty, igualzinha a mim. Mas com o tempo a gente foi se conhecendo, primeiro a gente virou amiga e depois o clima foi esquentando.
Em uma festa qualquer:
Karla: Você tá tão linda, serio daria tudo para te beijar agora. Fala agarrando forte na minha cintura depois de uns drinks.
Clara: Qualquer coisa? Pergunto enroscando meus braços em seu pescoço.
Karla: Qualquer coisa. Fala olhando no fundo dos meus olhos, eu amo isso, quando demonstram, me sinto a mais gostosa das mulheres.
Clara: Não precisa de tanto. Falo e começo um beijo lento mas muito sexy.
E foi assim que tudo começou, começamos a ficar sempre, e sempre as escondidas.
Algumas semanas nessa é a gente acabou tendo um escape.
Clara: Vou pegar mais um pouco de suco. Digo levantando da espreguiçadeira.
Karla: Quer companhia? Diz dando um sorriso de lado fraco, imperceptível aos olhos dos outros.
Pelo menos era isso que eu achava.
Saímos da área aberta e assim que coloquei o pé na cozinha senti seus dedos finos apertando minha cintura descoberta.
Karla: Aí Clara, você tá tão gostosa com esse biquíni, e de ficar com água a boca. Fala no meu ouvido com aquela voz rouca que deixa qualquer uma louca.
Clara: Baby, podem nos ver. Falo enquanto caminho devagar até o balcão.
Karla: Eu realmente não me importo. Me viro pra ela que me pressiona balcão me tirando todo o ar.
