jardim de orquídeas

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Notas da autora : Olá, voltei e estou lançando esta história porque minha amiga me desafiou a escrever uma narrativa de suspense ou tristeza com os personagens que ela quiser.

E ela escolheu Satoru e Suguru, só para me fazer sofrer, já que ela sabe que são meu "
Império Romano!

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ᴏʀǫᴜɪ́ᴅᴇᴀs.

•As orquídeas brancas simbolizam a eternidade e, por seu caráter duradouro, também representam o amor que permanecerá eterno •

• 6 Anos atrás •

Sob o céu azul e o sol radiante, ele sorria pra mim, seus lábios finos transmitindo doçura. Seus olhos azuis, profundos como o oceano, refletiam a alegria daquele dia ensolarado. Mesmo por trás dos óculos pretos, era impossível perder a intensidade daquele olhar carinhoso. A paisagem ao fundo, pintada com cores vibrantes, completava a cena, aprimorando a visão da pessoa especial ao meu lado.

Satoru Gojo, cujo nome ressoa como uma melodia, carregava consigo a aura do primeiro amor, um jovem de beleza inigualável. Seus cabelos grisalhos caíam como cortinas de sombras, enquanto a pele pálida e clara refletia a pureza da neve. Sua estatura acima da média conferia-lhe uma presença majestosa, e os olhos cintilavam como lantejoulas preciosas. Na criação de Satoru Gojo, Deus caprichou, aplicando pinceladas tão sutis que até os maiores artistas de todos os tempos sentiriam uma pontada de inveja ao contemplar tal perfeição.

O jardim ganhava uma beleza única na presença dele. - Suguru... -Suavemente, ele deslizou uma mecha do meu cabelo para trás da orelha, aproximando-se dos meus lábios e depositando um delicado beijo.

• Nos dias atuais •

Na quietude da noite, sob a luz oscilante das lâmpadas urbanas, Satoru Gojo permanecia diante do apartamento de Geto Suguru. O ambiente carregava a tensão palpável de um relacionamento à beira do colapso.

Ao bater na porta, Gojo buscava uma solução para as feridas emocionais que os distanciavam. A porta se abriu, e Geto o encarou com uma expressão gélida.

Geto abriu a porta. - O que você quer, Gojo?

Houve uma hesitação breve em Gojo, mas a urgência de seus sentimentos o impeliu a adentrar o apartamento.

Isso não pode continuar assim, Geto. Essa distância entre nós está me consumindo. - Geto suspirou, consciente das complexidades de sua situação. - Por favor, Geto, não podemos terminar assim. Podemos consertar isso.

Era verdadeiramente tentador, um homem bonito com quem compartilhou 10 anos de sua vida, batendo à porta e pedindo para voltar. Vestindo roupas de frio que ambos costumavam usar e um pijama de casal, segurava um buquê de flores, idêntico ao do jardim onde cultivaram memórias no colegial.

Pra você, eu sei que são suas favoritas- ele estendeu o buquê, evocando lindas lembranças do jardim. Eu suspirei, relutante em aceitar. -Por favor, não faça desfeita. Demorou para achar-ele insistiu, empurrando o buquê em minhas mãos. Resignado, Geto pegou as flores e, em seguida, segurou minha mão esquerda, beijando-a enquanto olhava nos meus olhos.

Aqueles olhos cristalinos pelos quais Geto se apaixonou desde a primeira vez no ensino médio, mesmo que, inicialmente, ambos não se dessem bem.

Mas Gojo, diante da porta, estava ali com uma determinação intensa. Ele realmente queria me machucar, usando suas maiores armas contra mim, fazendo-me questionar o porquê de tê-lo deixado.

Jardim { Satosugu tóxico }Onde histórias criam vida. Descubra agora