73_ Que isso?!

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Noah 🔥

Estou no hospital na sala de espera.

E eu não aguento mais.

Eu não aguento mais ver a minha Dudinha desse jeito. Ver ela sofrendo, sem enxergar nada.

Quando seus olhinhos começaram a doer do nada, meu coração se despedaçou ao vê-la completamente desesperada pedindo a minha ajuda.

Eu juro que eu faria qualquer coisa para estar no lugar dela.

E eu vou fazer.

Eu vou dar meus olhos a ela.

Saio dos meus pensamentos quando vejo os pais da Duda se aproximando de mim. Eles estão com uma expressão de felicidade no rosto.

- A Duda acordou. - Diz Roberto sorrindo.

- Vai lá ver ela, Noah. - Fala Jéssica me fazendo ir correndo para a sala que Dudinha está.

Chegando na sala, vejo que Dudinha está sentada na maca. Assim como seus pais, ela também está com uma expressão de felicidade.

Ela está sorrindo.

Como eu amo o sorriso dela...

- Oii, meu amor. - Digo me aproximando dela.

- Oii. - Ela diz sorrindo.

- Como está? - Pergunto pegando sua mão, fazendo carinho na mesma.

- Bem. - Ela dá uma risadinha. - Nossa, Noah... como você está gostoso. Merda, eu tiraria suas roupas agora mesmo...

E eu tiraria as dela e a foderia agora...

- Eu sei. - Digo convencido.

Peraí...

Como ela sabe que estou gostoso?!

- Eduarda...

- Oi? - Ela olha fixamente nos meus olhos e sinto meu coração acelerar.

Lágrimas de felicidade começam a rolarem pelo meu rosto.

- Você está enxergando?!

- Sim! - Ela diz rindo de alegria.

- AI MEU DEUS DO CÉU! - Grito. - PORRA, CARALH...

- Noah, não grita, merda!

NÃO TEM COMO!

- VOCÊ NÃO ESTÁ ENTENDENDO O TAMANHO DA MINHA FELICIDADE! EU ACHO QUE EU VOU TER A PORRA DE UM TRECO.

- Você está parecendo um louco, isso sim. - Ela diz gargalhando. - Vem aqui, seu arrombado, me dá um abraço.

Sorrio bobo me aproximando dela.

Com meus braços em volta de sua cintura, a envolvo em um abraço que me causa borboletas. Ela me causa borboletas e muito mais.

Um dos abraços mais apertados que ela já me deu.

Dudinha desmancha nosso abraço, e com suas mãos ela aproxima meu rosto do seu.

Ela me olha com os olhos tão brilhantes.

Já consigo sentir sua respiração quente sobre meu rosto e seu cheiro doce invadindo minhas narinas.

Ela é tão linda.

- Eu te amo, Noah.

Agora meu coração sai para fora de uma vez de tão acelerado que está.

- Eu te amo, Eduarda. - Beijo sua testa.

Dudinha não se contenta com o beijo na testa.

Sinto meus lábios sendo pressionados contra seus lábios quentes e macios que pedem passagem com a língua.

Logo nossas línguas se encontram em um beijo doce e lento. Sua mão na minha nuca e a outra na gola da minha camisa me puxando mais para si, enquanto minha mão aperta de leve sua cintura.

Porém, antes do beijo se tornar um beijo mais quente e intenso...

- Que isso?! Aqui não é lugar de pegação, não! - Diz uma médica de olhos arregalados e imediatamente eu e Dudinha nos separamos.

Olho para Dudinha vendo que ela está mais vermelha que um tomate.

Não aguento e começo a gargalhar.

- Cala a porra da boca. - A irmã do Will fala em meu ouvido.

Normal eu ter ficado excitado?

- Desculpa, doutora. Não vai acontecer mais. - Digo para a médica.

- Acho bom mesmo. - Ela diz séria.

A médica da meia-volta e sai da sala.

Eu e Dudinha nos olhamos e começamos a gargalhar descontroladamente.

- VOCÊ VIU A CARA DELA QUANDO VIU A GENTE SE BEIJANDO? - Ela pergunta quase chorando de rir por conta da cara da médica.

- Eu vi!

- Ela deve ter achado que íamos transar, só pode.

- E não íamos? - Pergunto sorrindo de lado.

- Noaah!
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Continua...

Coração Leste-OesteOnde histórias criam vida. Descubra agora