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‘ fênix.
CONTINUEI encarando a árvore desnorteada. Eu estava pensando sobre o meu clã novamente.
O clã que foi destruído anos atrás… O clã em que restou apenas uma sobrevivente. Igual o maldito desastre do clã Uchiha e sua decadência.
Eu estava neste mesmo lugar há algum tempo. Minha barriga roncava de fome e minha garganta ardia por causa da sede. As minhas vestes nem servem mais… Estão rasgadas após os malditos abusos. Estar em um lugar como esse só me traz mais desgraças já que todas as pessoas que passam aqui são nojentas.
Olho para cima e uso minha mão para tapar um pouco a claridade. Era um senhor que agora estava parado em minha frente. Sua aparência era estranha, um de seus braços parecia estar bem acabado já que estava envolvido por algum tipo de faixa.
Mas… Ele parecia brilhar como o sol. Eu não entendia direito.
— Boa noite, jovem. O que faz a essa hora da noite nesta rua perigosa e isolada? — o senhor se aproximou.
Recuei.
— Meus pais me ensinaram a nunca falar com estranhos.
— Você tem razão… Irei me apresentar. Sou Danzou Shimura, e você?
— Sou S/n Yamazaki.
Logo após dizer meu nome vi a expressão em seu rosto mudar. Um sorriso – eu diria – surgiu por segundos em seu rosto.
— S/n Yamazaki… — riu fraco, me deixando confusa — Então, S/n, o que acha de me acompanhar até minha casa? Tem comida e água.
Ele murmurou meu nome todo por um momento. Logo após falar isso, eu pensei e repensei. Ir com um estranho não era uma boa ideia, porém, eu estava sem comer já havia algum tempo. Quando eu decidi ir com ele, sabia que não seria nada bom e caso acontecesse alguma coisa, seria minha culpa.
Após andarmos por algum tempo, chegamos em sua casa. Não era enorme, mas não era pequena. Passava um ar rústico. O aroma era amadeirado e julgo que ele usa algum tipo de Kiseru.
O esperei sentada e ele logo apareceu com chá e pão. Estava bom. Eu não podia julgar já que o meu estômago faminto não me permitia.
Além de me dar algo para comer, ele me deixou passar a noite ali, me levando para um quarto no andar de cima. Ali não tinha muita coisa. Apenas uma cama, um travesseiro e uma pequena mesinha com incenso. Diferente do resto do ambiente, o quarto tinha um cheiro mais agradável por causa do tal incenso. Era flor de cerejeira.
Eu sorri fraco e agradeci, ali era mais que o suficiente para passar a noite.
— Hum. — ele fez um simples gesto com a cabeça — Não agradeça. Não é de graça. — saiu, me deixando confusa.
