1° Temporada - Capítulo 1

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Na hora do almoço, Sam começou a se sentir estranho.

Ele se olhou no espelho e viu seus olhos num aspecto de réptil, então ele saiu do quarto e foi para a cozinha para comer alguma coisa.

Sam então começou a procurar nos armários e na geladeira algo para comer.

—É sério que não tem carne em lugar nenhum dessa casa? —Sam perguntou incrédulo.

—Sam! —ouviu Stiles gritando, oque o fez tampar os ouvidos.

Então Sam foi até a porta e a abriu, vendo Stiles e Scott.

—Sam? —Scott franziu o cenho ao ver o garoto.

—Oi, Mascott. —Sam o cumprimentou sorrindo.

—Ah, é claro. —Scott revirou os olhos pelo apelido. —Por favor, dá pra parar de me chamar assim.

—Sam, eu e Scott vamos na floresta procurar pela bombinha dele. Quer ir com a gente? —Stiles questionou.

—Só vou se você comprar um hambúrguer de carne pra mim. —Sam disse ainda sorrindo.

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Depois de comprar um hambúrguer para Sam, os três seguiram para a floresta.

Sam atravessava um pequeno córrego. Stiles estava atrás e Scott pulava na frente, fazendo Sam desejar que o mesmo caísse no chão.

—Eu não sei como é que eu fiz. Parecia que eu tinha o tempo do mundo para pegar a bola. —Scott dizia sobre seu jogo de lacrosse que aconteceu hoje na escola. —E essa não foi a única coisa estranha. Eu posso ouvir coisas que eu não devia ouvir. Sentir cheiros.

—Sentir cheiros? Tipo o quê? —Stiles perguntou.

Agora eles andavam pela floresta enquanto Sam terminava seu hambúrguer.

—Como o chiclete de menta no seu bolso. —Scott disse, Sam também tinha sentido quando abriu a porta de casa.

—Eu não tenho chiclete nenhum. —Stiles falou botando a mão no bolso, e de lá saiu um chiclete.

Sam franziu o cenho. Ele sabia o porquê conseguia sentir aquelas coisas, mas como Scott conseguia?

—Vocês dois combinaram isso? —Sam questionou.

—Não. Eu nem me lembrava da existência desse chiclete! —Stiles argumentou devolvendo o chiclete para o seu bolso. —Isso aí começou com a mordida? —perguntou para Scott.

—Sim. —Scott respondeu. —Foi como uma infecção, meu corpo parecia cheio de adrenalina.

—Quer saber? Eu já ouvi disso, é um tipo específico de infecção. —Stiles indagou.

—Tá falando sério? —Scott questionou parando de andar e Sam ficou atento ao seu irmão assim como Scott.

—Sim, eu acho que se chama Licantropia. —Stiles respondeu com as mãos na cintura.

—O que é isso? É ruim? —Scott perguntou fazendo Sam bater na própria testa.

—Ah, é pior do que ruim. Mas acontece apenas uma vez no mês.

—Uma vez no mês?

—Noite de lua cheia. —Stiles imitou um uivo no final da sua própria fala.

—Ah, cara... —Scott empurrou Stiles e voltou a caminhar.

—Ei, você disse que foi um lobo.

—Pode ter acontecido algo de errado comigo. —Scott falou.

—Eu sei! Você é um lobisomem! —Stiles disse imitando um lobo. —Tá na cara que eu tô brincando. —se retratou ao encarar o rosto sério de Scott. —Mas se eu começar a derreter toda a prata que eu tenho com um maçarico, é porquê sexta é noite de lua cheia.

—Idiota. —Sam falou rindo e Stiles apenas sorriu de volta, Scott parou de andar e olhou para o chão.

—Eu juro que foi assim. —Scott disse. —Eu vi o corpo aqui, os cervos passaram correndo e eu deixei a bombinha cair. —contou se abaixando para procurar a bombinha.

—O assassino pode ter levado o corpo. —Stiles sugeriu.

—Ótimo! Tinha esquecido desse detalhe. —Sam resmungou.

—Se levou, acho bom ter deixado a bombinha. Custou uns oito dólares. —Scott retrucou.

Stiles olhou para um lugar e bateu em Scott para o mesmo levantar, já que estava agachado no chão.

Sam estava virado de frente para Scott e Stiles, esses que apontaram para trás e o garoto se virou.

Era Derek Hale, usava roupas pretas e estava com a cara emburrada. Ele se aproximou.

—O que estão fazendo aqui? —Derek questionou com sua voz rouca. —É uma propriedade privada!

Sam revirou os olhos cruzando os braços, Stiles coçou sua cabeça nervoso. Sam quase riu vendo Stiles com medo, ele podia sentir o cheiro do medo do irmão.

—Desculpa, cara. A gente não sabia. —Stiles informou.

—É, estávamos procurando por algo, mas... —Scott parou de falar e Derek ergueu as sobrancelhas em questionamento. —Esquece.

Derek pôs a mão no bolso e tirou dali a bombinha que jogou para Scott. Derek olhou brevemente para Sam, como se soubesse tudo sobre o mesmo. Derek se virou e se afastou.

Stiles estava de boca aberta.

—Vamos, tenho que ir trabalhar. —Scott falou.

—É, e eu tenho meu primeiro dia de trabalho no hospital onde sua mãe trabalha. —Sam disse olhando para Scott e Stiles o olhou confuso.

—Primeiro, quando você foi atrás de um emprego no hospital? —Stiles perguntou e Sam deu de ombros. —E segundo, aquele era Derek Hale! —falou ainda chocado.

—E daí? —Sam questionou.

—Lembra dele, certo, Scott? Ele é apenas alguns anos mais velho que nós.

—Lembrar de que? —Scott perguntou confuso.

—Da família dele! Todos morreram em um incêndio uns dez anos atrás. —Stiles respondeu.

—E o que ele quer aqui? —Scott questionou para si mesmo.

—Ah, vamos embora. —Stiles disse indo na floresta, sendo seguido por Scott.

Sam olhou para direção por onde Derek tinha ido. Ele sabia de algo, Sam podia sentir. E podia sentir que alguém o observava, além de Scott e Stiles.

—Você vem, Sam? —Stiles perguntou já um pouco à frente, perto de Scott.

—Ah? Claro. —Sam respondeu meio aéreo, indo até os outros dois.

Os três voltaram para o carro de Stiles, então Stiles dirigiu até a casa de Scott e deixou o mesmo lá antes de dirigir para casa.

No caminho para casa, Sam pediu outro hambúrguer. E para não passar vontade, Stiles comprou para ele também.

Os dois chegaram em casa, comeram os hamburguês e Sam foi para seu quarto se arrumar para seu trabalho no hospital.

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