único

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Cellbit havia sido obrigado por sua irmã e seus amigos a ir em uma festa de sua faculdade. Ele, na verdade, nem estava tão afim assim de ir na tal festa.

Cellbit havia ido até o bar pegar um drink e estava voltando em direção ao seu grupo de amigos, até que esbarra em alguém, derramando o líquido e manchando sua blusa branca.

— Ei, olha por onde anda, caralho — disse roier, que ainda não tinha visto em quem havia esbarrado.

— Você de novo? Sério? — disse cellbit com raiva do garoto a sua frente por manchar uma de suas melhores blusas.

— Nos encontramos de novo, gatinho, coincidência, não? — disse roier de forma debochada.

— Não enche, mexicano — falou enquanto se afastava do mesmo.

Cellbit vai até seu grupo de amigos apenas para avisar que estava indo ao banheiro, tentar lavar a blusa manchada.

Ele chega até o banheiro, tentando lavar a blusa na pia e desistindo minutos após perceber que a mancha não sairia tão facilmente. Antes que pudesse sair do banheiro, a porta em sua frente é aberta, revelando uma silhueta conhecida.

Roier abre a porta, entrando rapidamente no banheiro e a fechando logo depois.

— Pra quem não queria me ver ta me seguindo bastante, hein?

— Cala a boca seu porra, não to te seguindo, to tentando me esconder.

Antes que cellbit pudesse falar alguma coisa, roier o puxa pra trás, ficando atrás de si, e a porta se abre, com natalan entrando no banheiro.

— Roier?

— Sai daqui caralho, eu não quero falar com você, me deixa em paz.

— Será que dá pra você parar de ser tão orgulhoso, e conversar comigo como um adulto?

— Não sei se você percebeu, mas ta interrompendo a gente aqui — disse cellbit, pegando o pulso do moreno e o puxando pro gramado, na parte de trás da festa.

Roier o segue sem falar nada, meio surpreso com a ação repentina do homem que dizia odiar ele.

Não haviam muitas pessoas lá, apenas alguns casais se pegando e algumas pessoas bolando baseados, talvez finalmente conseguiria o que queria de seu gatinho.

— Tá me encarando assim por que? Tem alguma coisa na minha cara é?

— Na verdade, eu diria que tem sim, gatinho.

—Aé? Obrigado pelo aviso, guapito — disse sorrindo sarcástico e largando o pulso do menor, dando indícios que se afastaria novamente. Roier não podia deixar que aquilo acontecesse. Não de novo.

— Vai ir embora de novo?

— Eu não vou embora porque eu nunca fiquei, guapito.

— Eu não vou te deixar ir embora de novo, igual todas as outras vezes.

— É? E vai fazer o que, me prender na parede e não me deixar sair?

Roier puxa o pulso do loiro, prensando o homem na parede atrás dele.

— É, acho que vou.

— Você não sabe com quem ta brincando.

— Talvez eu não saiba. Mas eu quero muito descobrir.

Cellbit continuava o encarando com um sorriso sarcástico e um olhar mortal. Ele não ia conseguir o que queria tão fácil.

— Qual é, gatinho, ninguém vai nos ver aqui — falou provocativo, enquanto continuava prendendo as mãos do loiro na parede.

party (guapoduo)Onde histórias criam vida. Descubra agora