HOT BOYS: Coletânea +18

🌶 Chapter¹: NamJin

Entre o Amor e Ódio existe uma linha tênue que divide dois sentimentos imensos.
É por isso que alguém pode amar e odiar com tanta intensidade de uma hora para outra.
Namjoon e Seokjin são a prova disso.

· · ─────── ·𖥸· ─────── · ·

Finalmente a faculdade terminou e os estágios bem sucedidos me ajudaram a conseguir um bom emprego no hospital central de Seoul.

Meu irmão Taehyung e eu nos mudamos para cá muito novos, ele queria ser independente e eu queria me formar em enfermagem assim como nossa mãe — que Deus a tenha — era.

Cuidar das pessoas sempre foi o meu maior sonho.

Felizmente meu irmão conseguiu se estabelecer e obteve sucesso em seu negócio. Scenery é o bar mais movimentado todas as noites em Seoul e eu estou orgulhoso dos esforços de Taehyung para isso.

Meu único desgosto ultimamente tem sido o médico geral do hospital, o cara realmente me odeia. E eu não sei o que fiz para ele me odiar.

Tudo o que sei é que ele é reservado, rígido, casado – porque a aliança dele parece uma rosca de cano de tão grossa – e que se chama Kim Namjoon.

Uma pena ele ser hétero porque ele faz muito o meu tipo. Alto, olhar severo que dá medo mas também faz pensar que em sua mente tem os mais sujos pensamentos e aqueles lábios que poderiam deslizar por todo meu corpo se ele quisesse.

— Obrigado pela carona maninho. — Beijo o rosto de Taehyung ainda dentro do carro.

— Se cuida meu irmão mundialmente bonito. — Ele ri e me dá um aceno de cabeça.

— Eu vou e eu sou, até amanhã. — Desço do carro pronto para mais um plantão e pra mais um dia querendo dar um soco e/ou meu corpo a Kim Namjoon.

Passei pela porta dos funcionários e fui me trocar, agora com o uniforme procurei minha prancheta e os afazeres desta noite.

— Boa noite Jin. — Meu colega de trabalho Mark me cumprimenta já em seu uniforme. — Noite agitada hoje?

— Boa noite Mark, aparentemente não, só alguns senhores em observação esta noite e duas crianças com febre na sala de pré atendimento.

Fomos caminhando pelo corredor e então ele chegou.

— Boa noite, senhores. — Doutor Kim passou por nós olhando em seu celular, se quer ocupou mais de um segundo para olhar em nossas caras.

Arrogante.

— Esse doutor me dá medo, às vezes, vive mal humorado. — Mark cochicha próximo a mim quando já viramos o corredor para verificar os velhinhos que estão de observação.

— Eu acho que ele me odeia, desde que comecei aqui ele me evita, nunca me chama para alguma de suas cirurgias e todo plantão dele eu sou dispensado da seleção de enfermeiros... Mas, o que será que ele está fazendo aqui hoje?

— Doutor Lee precisou viajar para a casa da mãe doente e ele veio cobrir o plantão. — Quem responde é minha outra colega de trabalho que se aproximou de nós, Nara.

Dou de ombros, afinal meus colegas sabem do "ódio" que sinto pelo doutor porque penso que ele me odeia, a parte do meu interesse pessoal nele eu guardo para mim.

Eles sabem que sou gay e eu sei que eles se pegam escondido nos intervalos. E assim mantemos ambos "segredos" guardados.

— Bem, eu vou verificar as crianças. — Nara vai para o pré atendimento.