Osamu Dazai era um ímã de problemas ambulante. As pessoas que o conheciam ou o temiam ou o odiavam - ou talvez os dois -. Particularmente, Dazai era uma verdadeira caixa de surpresa, ninguém nunca saberia o próximo passo nem o que se passa na cabeça daquele homem, talvez por isso atraísse tantos problemas. Em partes, Osamu adorava saber que as pessoas o achavam tão imprevisível assim, isso aumentava seu ego de forma formidável.
Poderia lembrar a última vez que foi chamado de louco por alguém que amava, talvez sua ex namorada há algumas semanas atrás?
— VOCÊ É LOUCO, DAZAI! — A moça de cabelos pretos gritou em prantos, jogando qualquer objeto que via pela frente em cima do moreno que rapidamente desviava de tudo.
— Eu sou louco por você, minha Deusa! — Dazai respondeu de forma romântica, desviando de um prato de porcelana. — Se acalme, minha rainha. Se ficar brava e forçar linhas de expressão seu lindo rosto angelical ficará coberto de rugas!
— S-SEU LUNÁTICO DOENTE! SE AFASTE, EU VOU CHAMAR A POLÍCIA SE VOCÊ N-NÃO SAIR DA MINHA CASA, DROGA! — A pobre mulher estava de fato desesperada, suas mãos tremiam enquanto corria para pegar o telefone. A coitada havia ficado ainda mais pálida ao ver o moreno correr atrás dela quando foi ligar para a polícia.
Aquele dia foi realmente triste para Dazai, perder um grande amor realmente não era fácil. Mas que culpa ele tinha nisso? Amar demais era sua sentença? No começo do relacionamento dos dois, aquela mulher afirmou com vigor “Ser apaixonada por homens surtados”, mas no primeiro surto de Dazai a garota jogou todos os móveis de sua casa em cima dele, o xingou de todos os nomes possíveis e ainda ligou para a polícia! Sua sorte foi que Ango é um ótimo advogado, há essas horas Dazai estaria atrás das grades se não fosse por ele.
Só que, atualmente o assunto principal era um pouco diferente. Dazai percebeu que tinha uma maldita falta de sorte quando notou que algo vinha lhe perseguindo e atormentando sua mente... Ou melhor.. Alguém. Esse alguém aparecia em lugares específicos, quando ele estava completamente sozinho. Era como um piscar de olhos, quando Dazai piscava, aquele maldito de máscara não estava mais lá. Se a ideia daquela pessoa era assustá-lo, aquele plano tinha falhado completamente! Tudo o que Dazai sentia por aquele indivíduo era raiva, odiava ter que tapar suas janelas e não poder andar despido pela sua casa correndo o risco daquela máscara estar vigiando ele. Era uma pessoa em um traje incomum, uma espécie de burca preta cobrindo suas pernas, pés, mãos junto a uma capa que forma uma touca preta grande, o indivíduo sempre está com essa touca sobre a cabeça junto a uma máscara branca que o lembrava a obra “O Grito” de Edvard Munch. De fato, aquele dito cujo era um desocupado na visão de Dazai.
Agora Dazai estava em sua cozinha fazendo uma pipoca de microondas enquanto ouvia música em seu fone de ouvido, mas o fone estava baixo para quando o microondas apitasse, sinalizando estar pronta a pipoca. Estava se preparando para uma noite de filmes sozinho, mesmo que nem prestasse atenção nos filmes direito.. Sempre que assistia alguma coisa, Osamu se pegava perdido em seus pensamentos, agora não seria diferente. Assim que a pipoca ficou pronta, Dazai desligou a música e foi arrumar as coisas na cozinha para que pudesse ir para a sala ver os filmes que tinha escolhido, foi quando seu telefone tocou. O moreno andou até o telefone e atendeu normalmente, ouvindo uma respiração do outro lado sa linha.
— Alô? — Arqueou a sobrancelha, mesmo que a pessoa do outro lado da linha não fosse ver.
— Você gosta de filmes de terror? — Uma voz grave disse do outro lado da chamada, Dazai facilmente dediziu que a pessoa estava usando um aparelho modificador de voz.
Não entendeu muito bem o intuito dessa chamada, mas pode interligar o fato de que talvez fosse o dito cujo desatarefado que vinha lhe enchendo a paciência ultimamente. Dazai podia ser irritante, mas também era estupidamente inteligente.
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(gay) PANIC! - Soukoku
FanfictionO sangue quente corria em suas mãos machucadas, seu braço estava cortado e algumas suas bandagens do pulso haviam caído quando começou a correr pela floresta. Todo o seu esforço em correr foi em vão ao tropeçar sem intenção em uma maldita raiz caída...