Two - Last Disaster.

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Respirações ofegantes eram ouvidas de todo o cômodo, não só isso como as batidas de ambos os corações e até mesmo o som dos dedos deslizando pela pele quente um do outro. Realmente, todo tipo de som ficava mais alto de madrugada. Chuuya já não sabia quem estava no controle daquela situação, mas ambos brigavam indiretamente para ver quem ficaria no topo naquela noite. A língua do homem enfaixado explorava toda a cavidade de sua boca e resolveu ousar puxar o cabelo moreno forte, fazendo Dazai tombar sua cabeça para trás para que seu pescoço enfaixado ficasse completamente amostra. Chuuya beijou o pescoço tapado e grunhiu ao sentir a textura das bandagens.

— Elas saem? — Olhou para cima, Dazai sorriu.

— Não precisa tirá-las. Eu faço isso por você. — Dazai beijou a bochecha de Chuuya e desceu seus lábios até o pescoço do ruivo dessa vez, fazendo o mesmo que o outro fazia outrora em seu próprio pescoço.

Beijou, mordeu e chupou a região levemente bronzeada, deixando marcas de mordida visíveis que com certeza formariam hematomas depois daquilo.

— Não deixe marcas, imbecil.

— E por que não? É mais divertido ver você marcado com os meus toques. — Desceu sua mão sutilmente até a cintura de Chuuya novamente.

Mas, dessa vez o ruivo interviu, segurando os pulsos enfaixados de Dazai e o jogando agressivamente sobre o colchão, ficando entre suas pernas e surpreendentemente fazendo os olhos do moreno se arregalarem.

— O que pensa que está fazendo, Chibi? — Observou o sorriso pervertido que se formava no rosto do ruivo, não era tão engraçado quando não era Dazai que fazia. Ficou nervoso.

— Você não pensou que eu seria o passivo, pensou? Eu estou surpreso, de ativo você só tem a altura, Cavala azul estúpida.

— Eu não me importo em ficar por baixo, no entanto, meu ego é ferido constantemente apenas com a ideia de ser fodido por alguém com meio metro de altura. Podemos revezar ao menos, Amor? — Mais uma vez seu sorriso malicioso estava lá.

Chuuya não sabia ao certo se ficava puto com a desdenha contra sua altura ou com o apelido estúpido que aquele idiota tinha lhe colocado. Porém, por agora ele apenas sorriu ao lembrar a posição em que estavam; poderia descontar em Dazai mais tarde. No momento, focou-se nas preliminares, tocando o corpo coberto dele. Osamu passou suas mãos ágeis por debaixo da blusa de Chuuya pouco tempo depois de tirar sua jaqueta de couro. Resolveu provocar um pouco, apertando e arranhando levemente o abdômen e se surpreendeu ao sentir uma definição presente. Chuuya desabotoou a camisa social branca de Dazai, deixando-a cair apenas sobre os ombros, e porra.. O moreno era fodidamente sexy daquele jeito, se não fossem pelas malditas ataduras, Chuuya sentiria que poderia gozar apenas com aquela visão privilegiada.

— Eu acho injusto que só você fique com o privilégio de ver o meu corpo exposto. — O ruivo sussurrou no ouvido de Dazai.

— Não seja ignorante, Chibi. Apenas trinta por cento do meu corpo tem faixas, não acha que está muito ansioso? Eu fico feliz em saber que tenho esse efeito em você. — Encarou Chuuya com um olhar divertido. — Você parece duro e molhado apenas com alguns toques.. Mal posso esperar para f-

Foi então que foi interrompido por um forte tapa em seu rosto, fazendo seu rosto virar para o lado e uma marca vermelha arder em sua bochecha. Não estava esperando aquilo, muito menos a mão do homem ruivo em seu pescoço de forma possessiva. Dazai gemeu alto em surpresa, dando um sorriso descarado. Chuuya não via a hora de tirar o maldito sorriso dos lábios de Dazai.

— Você gostou disso, vadia? — Perguntou descendo o rosto até a direção do peitoral de Dazai. — Então você curte apanhar. Estranho pra caralho.

(gay) PANIC! - SoukokuOnde histórias criam vida. Descubra agora