Crônicas Semidivinas: imagines de Pjo

Clarisse La rue

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Sinopse: Clarisse La Rue × filha de Medusa Clarisse descobre a herança da namorada e o fato de ela ter herdado o olhar petrificante da mãe.

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No brilho dourado de uma tarde de verão no Acampamento Meio-Sangue, Clarisse La Rue passeava pelos campos de treinamento, sua armadura brilhando à luz do sol.

Ao se aproximar do campo de tiro com arco, Clarisse avistou sua namorada, você, encostada em uma árvore. Você, filha da Medusa, sempre usava óculos escuros - um escudo necessário contra a maldição que vivia em seu olhar. Clarisse cumprimentou você com um sorriso caloroso, mas algo na atmosfera ao redor deles parecia estranho.

A luz do sol refletiu nas lentes dos óculos de sol e, em um momento fugaz, Clarisse viu um reflexo que lhe causou um arrepio na espinha. Não foi apenas uma reflexão normal; foi um vislumbre de algo inimaginável. Naquela fração de segundo, Clarisse viu os olhos retorcidos e serpentinos de sua namorada, olhos que refletiam a herança amaldiçoada transmitida pela própria Medusa.

Clarisse olhou para você com os olhos arregalados por um momento, mas depois uma carranca se formou em seu rosto quando ela decidiu questioná-lo - para confirmar se o que ela acabou de testemunhar estava certo. "O que há com essas cortinas o tempo todo? Estamos no acampamento, não em um cenário sofisticado." ela resmungou.

Você hesitou por um momento, depois suspirou, decidindo dizer a ela "Clarisse, há algo que preciso te contar, mas você tem que prometer não surtar. Por favor."

Clarisse zombou: "Basta contar logo."

Respirando fundo, você tirou os óculos escuros - sem encontrar o olhar de Clarisse, você revelou olhos que espelhavam o olhar inquietante de sua mãe, Medusa. Clarisse recuou, sua raiva momentaneamente substituída pelo choque.

"Você é um deles?" A voz de Clarisse tremia com uma mistura de descrença e traição.

Você acenou com a cabeça solenemente: "Eu não queria que você descobrisse assim, mas não sabia como te contar."

Os punhos de Clarisse cerraram-se, sua expressão endureceu. "Você está escondendo isso de mim? Você está tentando me transformar em pedra ou algo assim?"

Você implorou: "Não, Clarisse, eu te amo. Uso óculos escuros para evitar transformar alguém acidentalmente em pedra. Tenho tentado proteger você."

A raiva de Clarisse aumentou: “Me proteger?!

Você gaguejou "Eu estava com medo, ok? Achei que você iria me odiar!"

Clarisse olhou para você, a dor evidente em seus olhos. "Você poderia ter confiado em mim. Mas em vez disso, você mentiu na minha cara!!"

Você engasga, o pânico se instala, tropeçando para trás. "Clarisse, por favor, não..."

Mas era tarde demais. Clarisse retrucou, seu temperamento fervendo. "Afaste-se de mim! Não acredito que confiei em você."

Você estremeceu, arrasado, se virou e fugiu para as profundezas da floresta. Clarisse, fervendo de raiva e confusão, ficou sozinha perto do campo de tiro com arco. Enquanto você corria, suas lágrimas se misturavam ao constante murmúrio de “monstro, monstro, monstro” ecoando pelas árvores.

Clarisse ainda estava lutando com a revelação e as palavras duras que acabara de lançar à pessoa que amava. No fundo, ela sabia que você não era um monstro, mas o choque desencadeou uma reação volátil. À medida que os ecos de seus passos se desvaneciam, Clarisse ficou com o peso de seu próprio arrependimento, percebendo que a confiança que construíram poderia ser destruída.

Eventualmente, Clarisse encontrou você sentado sozinho à beira do lago, olhando para seu reflexo com uma mistura de auto-aversão e medo. A vulnerabilidade crua naquele momento suavizou a raiva de Clarisse. Ela se aproximou de você com uma gentileza que não existia antes.

Ao olhar para cima, os olhos marejados de lágrimas encontraram os de Clarisse em meio às sombras das árvores antigas enquanto você chorava mais e falava, os olhos ainda escondidos atrás dos óculos escuros. "Você não consegue entender, Clarisse. Eu sou um monstro. A maldição da minha mãe corre através de mim. Eu nunca pedi para nascer um monstro!"

Clarisse suspirou, ainda obviamente chateada - mas falou em um tom mais calmo, tentando acalmar a namorada. Ela se ajoelhou ao seu lado e falou "Não vou fugir de você." Clarisse falou suavemente, sua voz contrastando com a raiva de antes. "Estamos nisso juntos, não importa o que aconteça. Mas você tem que confiar em mim, mesmo nas partes que você considera feias."

Clarisse gentilmente pegou a mão da namorada, sua expressão suavizando. "Eu sei que posso ser difícil, mas não vou a lugar nenhum. Enfrentamos as coisas juntos, boas e ruins. Confie em mim, ok?" Ela ofereceu um sorriso pequeno e tranquilizador, na esperança de consertar o momento e fortalecer a conexão entre eles enquanto eles se abraçavam, abraçando-se com força.

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