The Fate of the Five Deities- 06

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Com a cabeça do Celeste em mãos, "Arthur" se perguntava o que um ser como aquele fazia em suas terras. Ele demonstrava um semblante de desgosto enquanto olhava para o corpo da criatura.

O Celeste, por sua vez, ainda não havia morrido. Na verdade, seu corpo estava se regenerando a partir da cabeça. Vendo a cena, "Arthur" soltou uma risada, seguida de um sorriso sádico. Ele havia se animado, e seu semblante demonstrava que faria o Celeste sofrer.

[Arthur?] — Olha só... Você ainda não desistiu. Muito bem, gostei de ver. Por outro lado, saiba que você escolheu a opção mais dolorosa, e irá sofrer com tal escolha.

Ele jogou a cabeça do Celeste para cima, esperando-o se regenerar, o que não levou muito tempo. O Celeste demonstrava um semblante de medo, estava desesperado por sua vida, sentia que morreria a qualquer momento, e isso o apavorava. Ele avançou desesperadamente, transformando seu braço em uma espécie de lâmina para tentar cortar "Arthur".

Arthur, por sua vez, nem fez questão de desviar do golpe, deixando que o Celeste acertasse. Ele não foi capaz de causar ao menos um arranhão, e a lâmina criada a partir de seu braço se quebrou como vidro. "Arthur" sorriu, demonstrando superioridade.

[Arthur?] — Agora entende o seu lugar, criatura medíocre? Mostrarei a você o verdadeiro poder, e afundarei-o em desespero.

"Arthur" fechou seus punhos, desferindo um soco onde deveria ser o estômago da criatura, lançando-o para cima com um salto estrondoso. O Celeste, sem nada poder fazer diante da tamanha força física, vomitou sangue. A coloração do sangue não era o típico vermelho; ela possuía uma cor azul escura, era totalmente preta.

O Celeste, em pleno ar, pensou em transfigurar seu corpo para criar asas, e quando estava prestes a fazer isso, "Arthur" apareceu logo acima, jogando-o novamente para o solo com um chute certeiro na cabeça. A criatura, que até então não havia mostrado sentir dor enquanto lutava com Arthur e seu mestre, tremia com o sofrimento.

[Celeste] — Q-Quem é você?! Como pode ter tamanho poder?! Isso não é natural!

O Celeste gritou, emanando ódio. Ele banhava-se em seu sangue de coloração preta, enquanto agonizava em dor. Vendo isso, "Arthur" caiu em gargalhada.

[Arthur?] — Vejo que está experimentando a sensação de dor... Se acostume, daqui para frente terá muito mais. Mostrarei para você o verdadeiro poder do deus da morte.

Ao ouvir a parte em que "Arthur" citou "o deus da morte", o Celeste se desesperou ainda mais, arrastando-se no chão enquanto se regenerava lentamente para tentar fugir. Ele não pensava em mais nada, a não ser salvar a própria vida. Temia a morte mais do que qualquer outra coisa, e vendo isso, "Arthur" decidiu dar o golpe de misericórdia.

[Arthur?] — Você é mesmo uma criatura repugnante. Rastejando no chão como o verme que é, essa visão é algo que combina com você. Pois bem, irei te matar de uma vez. Que se abra o primeiro portão!

Ao ordenar que o "primeiro portão" se abrisse, pareceu que o tempo havia parado, e atrás de "Arthur", surgia um enorme portão que saía do solo e chegava até os céus. Sua aparência era assustadora, havia sangue, algo parecido com carne humana e olhos. Era a definição perfeita dos "portões do inferno". E ao se abrir, um dragão saiu de dentro, caminhando apressadamente até o lado de "Arthur".

O Celeste, que observava a cena, não viu mais saídas, a não ser implorar por sua vida. Ele se deitou aos pés de "Arthur", começando a chorar. "Arthur", por sua vez, esboçou um semblante de nojo. Ele se perguntava como um ser que só pensava em matar teria a coragem de implorar pela vida.

[Arthur] — Devore-o.

Arthur ordenou que o dragão devorasse o Celeste, e o dragão assim o fez. Avançou em direção ao Celeste, e em uma única mordida, engoliu-o. "Arthur" colocou a mão nas escamas do dragão, com um semblante satisfeito, enquanto o dragão engolia a criatura.

[Arthur] — Muito bem. Agora, volte.

O dragão acabou de engolir o Celeste, e seguindo as ordens de Arthur, entrou novamente no portão, que se fechou e desapareceu.

"Arthur", que acabara de derrotar uma ameaça mortal, voltava sua atenção para Leren e caminhava lentamente até o mesmo.

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N.A (Notas do autor):

Olá, sou eu novamente. Este capítulo demorou um pouco mais para ser lançado, mas isso se deve ao fato de que estou meio desanimado. Me desculpem por isso. Enfim, venho anunciar que criei uma comunidade no Discord para o meu livro. Dêem uma olhada, ela está no meu perfil. Se não encontrarem, deixem um comentário que eu enviarei o link! É isso por hoje. Abraços!

The Fate of the Five DeitiesOnde histórias criam vida. Descubra agora