The Fate of the Five Deities- 10

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Após a proposta inesperada de Arthur, Manzo mostra um semblante incrédulo. Ele se perguntava o motivo de Arthur ter levado a sua menção a sério e tê-lo convidado para realizar o seu desejo. Ele permanece parado por alguns instantes, pensando, e então fala.

[Manzo] — Você sabe que isso lhe traria problemas, certo? E mesmo assim, sua coragem de me propor isso chega a ser assustadora. Preciso saber, você está brincando?

Manzo estava preocupado. Esperava que Arthur realmente estivesse brincando, já que o assunto era algo extremamente sério e delicado. Caso não se trate de uma brincadeira, e Manzo aceitasse, eles iriam assassinar o atual governante da cidade; era óbvio que isso traria problemas. Ele imaginava que, caso fizessem isso, o reino poderia até mesmo enviar seus soldados mais poderosos para matar a dupla, e isso o deixava preocupado.

Arthur obviamente sabia disso, e não demonstrava medo. Seu olhar demonstrava determinação e honestidade; ele não estava brincando.

[Arthur] — Eu não estou brincando. Alguém que deixa o seu território chegar a essas condições não merece governar. Estou nessa cidade a pouco tempo, mas já consigo sentir o clima sombrio que cerca esse lugar, e eu não gosto disso. Quero ver as pessoas sorrirem.

Ele foi honesto consigo mesmo e com aquele que estava a sua frente. Uma voz e desejos inabaláveis, a bondade de um rei era nítida na ação de Arthur, e esse jeito dele acabava iluminando Manzo, fazendo com que a esperança crescesse em seu coração.

Manzo se curvou para Arthur, agradecendo e oferecendo a sua lealdade.

[Manzo] — Se você me ajudar a libertar meu povo, me juntarei a você e te darei toda a minha lealdade.

Vendo isso, Arthur sorriu. Ele não sabia o motivo, mas sentia uma ligação com Manzo, e isso alegrava o seu coração. Ele estendeu a sua mão, e vendo isso, Manzo apertou-a.

[Arthur] — Será um prazer libertar o seu povo. Me mostre o caminho até o local em que este governante se encontra.

Manzo sorriu, e então começou a guiar Arthur pela pequena cidade. Eles caminharam pelas ruas, entraram em becos, até finalmente chegar até uma grande casa, elegante e luxuosa. Vendo pela janela, Arthur viu barris de bebidas, um local extremamente bagunçado, e um homem sentado em uma espécie de trono bebendo. E então, quase que sussurrando, Arthur olhou para Manzo, decidindo começar o ataque.

[Arthur] — Ele está sozinho, o momento é agora, atire fogo nessa casa.

Manzo também não sentiu a presença de mais ninguém dentro daquela casa, tendo a certeza de que "ele" realmente estava sozinho. Criando chamas em sua mão, Manzo ateou fogo no local, e simultaneamente, Arthur abriu a entrada destruindo a parede com um soco.

A figura que estava sentada em seu trono bebendo, aparentemente nem se importou com a presença daqueles dois, calmamente terminando de beber o vinho em sua taça, para então falar.

[Stol] — Vocês têm coragem de atrapalhar a minha bebedeira. Graças a isso, vão morrer de maneira brutal. Eu, Stol, o governante desta cidade, aniquilarei vocês.

Falou a figura, enquanto jogava a sua taça no chão, se levantando e lançando um olhar ameaçador na direção da dupla. Um estrondo pôde ser escutado, e Stol disparou a toda velocidade na direção de Arthur e Manzo.

Vendo a cena, Arthur sorriu, sacando a sua espada rapidamente, bloqueando um soco que vinha em direção ao seu estômago.

[Arthur] — E você tem coragem de se denominar um governante, mesmo vendo a situação atual deste lugar? Não me faça rir. Você é apenas um tolo que almeja o topo, e esse seu desejo jamais irá se realizar.

As palavras de Arthur feriram o orgulho de Stol, era como se facas perfurassem seu ego. A fúria começou a emanar em seu coração, e usando desse sentimento, tentou desferir mais um soco, visando acertar a cabeça de Arthur.

Vendo a cena, Arthur simplesmente desferiu um chute, mais rápido que o soco que vinha em sua direção, usando toda a sua força para arremessar a figura longe, fazendo todo o edifício tremer.

[Arthur] — Mesmo que eu deseje muito, não terei a honra de te matar, deixarei esse trabalho para meu companheiro.

Disse Arthur, enquanto voltava a sua visão para Manzo, que sacava o seu arco, criando flechas de fogo, que queimavam como o ódio que estava presente em seu semblante.

The Fate of the Five DeitiesOnde histórias criam vida. Descubra agora