Capítulo 23: Quero você ao meu lado

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Desculpem pelo sumiço, pessoal! Sabem como é, né... escola. Para compensar o atraso, decidi fazer um capítulo um pouco mais longo. Por favor, não esqueçam de votar em cada capítulo, isso me faz lembrar que tenho que escrever e que tem gente gostando da história. Obrigada a todos vocês! Boa leitura!

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Jungkook ON:

Entro no quarto e vejo Julie chorar, abraçada às suas pernas e com a cabeça deitada em seus joelhos. Nunca imaginei vê-la chorar daquele jeito; não fazia ideia do que havia acontecido com a garota, mas me aproximo dela, sentando ao seu lado na cama. Ela sente o colchão se afundar um pouco e me encara. Estava com os olhos avermelhados, assim como a ponta de seu nariz, bochechas e boca. Tento entender o que estava acontecendo.

Jk: "Princesa, o que aconteceu?" - digo obviamente preocupado enquanto tento abraçá-la, mas ela afasta meus braços e diz de forma revoltada, embora a angústia esteja audível em sua voz.

Ju: "Eu não mereço ser feliz?!" - fico completamente confuso com sua pergunta e tento confortá-la.

Jk: "Claro que você merece, princesa. Por que está me perguntando isso? Quem disse isso para você?" - digo tentando fazê-la olhar nos meus olhos, pois insiste em esconder o rosto em seus joelhos. Finalmente, ela volta a me olhar e diz, voltando a chorar.

Ju: "A vida é uma merda, JK! Eu odeio minha vida, me sinto tão sozinha nessa bosta! Não posso ser feliz por um dia que automaticamente o quase próprio diabo aparece para me infernizar!" - ela diz em voz alta, mostrando sua frustração e tristeza, e sinto meu coração apertar cada vez mais a cada lágrima que vejo cair de seus olhos. Deixo a curiosidade me consumir e pergunto:

Jk: "O que aconteceu? Quem é esse tal diabo?" - ela não me responde, apenas abaixa a cabeça, deitando-a sobre seus joelhos, ainda abraçados por ela. Vendo que não teria resposta alguma dela, peço então - "Posso pelo menos te abraçar?" - ela levanta o rosto e me encara, relaxando as mãos e esticando sua perna. Ela se ajeita encostando suas costas na parede e diz de forma vazia e desesperançosa:

Ju: "Jungkook, o que você quer de uma pessoa fudida? Não posso te oferecer nada. Nem saúde mental tenho mais, então por que você simplesmente não segue seu caminho e me deixa aqui sozinha?" - não consigo ignorar suas palavras; ela fala com sinceridade e isso me machuca, pois ela realmente não acreditaria em meus sentimentos se eu os revelasse. Mas não posso deixá-la pensar algo tão baixo de si mesma.

Jk: "Eu não quero nada de você, na verdade eu quero, mas é algo que posso esperar e não é algo material. Só quero que você entenda que eu..." - tomo coragem para dizer, então vejo a curiosidade em seu rosto, respiro fundo, encaro seus olhos e aproximo meu rosto, dizendo: "Eu te amo." Isso faz com que seus olhos ainda inchados se arregalem; então, repito: "Eu te amo, Julie Amano. Eu poderia escrever milhares de poemas para você e poderia gritar por aquela janela para todo mundo ouvir que eu te amo. Então, por favor, deixa eu cuidar de você assim como você fez comigo quando estava bêbado."

Ela ficou estática por alguns segundos que, para mim, pareciam horas; então, voltou a chorar, agarrando-se em meu pescoço. Pegou-me de surpresa, mas ainda assim, tive reflexo para afagar seus cabelos. Logo, ouvi-a dizer baixinho perto do meu ouvido:

Ju: "Eu também te amo, coelhinho."

Na intenção de mudar seu humor, a tirei do meu pescoço, colocando-a em minha frente com as mãos em sua cintura, e brinquei com um sorriso no rosto:

Jk: "O que você disse, marrentinha? Acho que não ouvi direito."

Ela fez cara de tédio, revirou os olhos, mas logo me pediu com uma carinha fofa:

Eu odeio te amarOnde histórias criam vida. Descubra agora