Capítulo 1

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━━━━━ Ryomen Sukuna ━━━━━

O sangue de mais uma das minhas vítimas esparramava pelo tapete felpudo branco e desbotado – que tá mais pra cinza por conta das vezes que fora utilizado –, da sala antiga repleta de poeira, o grito e o choro da mulher acorrentada na grade da janela, ecoavam por todo canto da sala.

Como ela é irritante. É bonita, tem um belo corpo, mas puta que pariu. Grita pra caralho. Fico me perguntando por que não a matei primeiro. Oh sim, claro, ela tem as informações sobre o novo cara que eu devo matar. Me levanto do sofá – caindo aos pedaços –, e começo a andar até a mulher em paços lentos e calmos. A cara de assustada dela ao me ver se aproximando é tão excitante, sinto meu membro fisgar só de vê-la assim.

Ao ficar frente a frente com a mulher, me ajoelho a sua frente, levo a faca que usei para matar o seu ‘parceiro’, até seu pescoço. A respiração dela fica falha e pesada, mesmo assim, a desgraçada continua a chorar e gritar.

— Continue gritando, e eu corto seu lindo pescocinho, de quebra, ainda jogo a sua cabeça no lago para os jacarés comerem. – Digo, e a mulher, horrorizada, começa a parar de chorar. Aos poucos sua respiração vai se controlando. — Muito bem. – Digo, e levo a faca até sua face, passando-a pela lateral com a ponta afiada. — Quero que você me diga tudo sobre o Satoru Gojo, você é uma das vagabundas dele, deve ter todas as informações que eu preciso.

— O que você quer saber sobre ele? – Pergunta nervosa, se segurando para não chorar novamente.

— Tudo, absolutamente tudo. – Digo sem rodeios.

— Bom... até onde eu sei, Satoru é um empresário muito famoso aqui no Japão, ele é casado, tem filhos e pretende abrir uma filial em Nova York.

— Isso eu já sei, eu quero saber a rotina dele, lugar que gosta de frequentar, se tem familiares além da família, seus podres, algo mais relevante.

— O-Oh s-senhor irá me desculpar, mas infelizmente, não sei nada relacionado a vida pessoal do Satoru, sinto muito. – Viro os olhos, e a puxo pelos cabelos, fazendo-a gritar e gemer de dor.

— Tsck! Quer mesmo que eu acredite em uma vagabunda como você que vive enfurnada na casa dele, se fingindo de amiga para a mulher dele quando na verdade está dando para ele? Me poupe, vadia. Acho melhor você ir abrindo o bico, caso contrário, esse lindo rosto, será desfigurado, esse belo cabelo, arrancando e vendido, e os órgãos, bom, nem preciso dizer o que será feito com eles, né? – Digo, e com um leve balançar de cabeça, a mulher assente.

— Tudo bem, eu te contarei tudo. Mas por favor, não me mate, eu tô te implorando. – Diz com a voz embargada, pronta para chorar novamente.

— Vamos ver. Me dê informações úteis, e talvez eu te deixe livre. – Digo simplista, e me levanto. Vejo a mulher respirar aliviada, assim que me afasto dela.

— T-Talvez? – Indaga nervosa.

— Não posso correr o risco de você me denunciar, embora seja difícil me encontrarem e prenderem. Mas ainda sim, você pode abrir essa sua boca imunda para dizer algo ao Gojo, ele pode fugir e as coisas ficaram difíceis para mim, entendi o motivo do ‘talvez’ agora, vadiazinha?

— E-Entendi, mas pode confiar em mim, eu não direi uma palavra a ele. – Diz, mas não consigo sentir verdade em suas palavras.

— E quem me garante isso, você? – Rio alto. — Acha que eu sou trouxa? Confiar em uma mulherzinha como você, é o mesmo que ouvir um mudo falar.

— C-Como a-assim? – Pergunta confusa, e eu viro os olhos.

O que tem de gostosa, escandalosa e chorona, têm de burra.

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⏰ Última atualização: Jan 22 ⏰

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𝐎𝐁𝐒𝐄𝐒𝐒𝐈𝐎𝐍 | 𝐒𝐔𝐊𝐔𝐅𝐔𝐒𝐇𝐈Onde histórias criam vida. Descubra agora