58

502 23 1
                                    

Kaike.🦅

- Finalmente tou
Em casa.

Falei me jogando por
Cima dela que sorria toda
Boba.

Maitê: Gosto da Vila Aurora
Kaike Silva?

- Um caralho,
Mó chatão o negócio lá.

Falei passando
A mão nos cabelos dela.

- Cidade nenhuma
Tem a vibe do Rio de janeiro,
Porra já tava com saudades
Até desse calor infernal.

Ela da risada.

Levantei é olhei
Meu reflexo no espelho
Grande a minha frente.

- Passou esses
Dias tudo aqui foi?

Maitê: Hum rum.

Passei a mão
Pela barra da camisa
É puxei a mesma
Para cima, calor dms menor.

Tirei a camisa
Do meu corpo, é joguei
A mesma no chão.

Sair do quarto indo em
Direção a garagem
Onde tava o Civic preto.

Peguei a mochila
É as quatro
Bolsas que tinha dentro
Daquele carro.

Joguei a mochila
Na sala é subir pro quarto.

Maitê tava deitada
Na cama, com um caralho
De uma lingerie vermelha,
Toda rendada.

Me olhando com
Aqueles olhos castanhos.

Joguei as bolsa
No chão, é abrir uma
Pegando os malote.

Sorrir vendo o
Sorriso safado dela
Nós lábios.

Joguei os malote
Em cima dela que gargalhava
Gostosa enquanto o
Dinheiro caia igual água
Da chuva nela.

- Isso tudo é pra
Você minha loira!

Subir em cima dela
Que me olhava toda safada
Passei a mão no seu corpo,
Sentindo a pele macia na palma
Da minha mão,
Tanta falta essa porra me fez.

[•••]

Passei a camisa preta
Em minhas mão, nas costas
Onde eu sentia os
Pelinhos do cabelo recém
Cortado,. furando minhas costas.

- Tava precisando de
Uma régua, Slc.

Falei me admirando
No reflexo escuro do iPhone
Branco em minhas mãos.

Cobra: Não aguentava
Mais ficar naquele inferno,
Sem minha mulher é
Sem uma régua maneira.

Ribeiro: Vocês
Não gostaram mesmo
De Sampa?

- Gosta eu gostei
Mais não tava lá porquê
Eu queria, é nem com quem
Eu queria.

Falei andando enquanto
Acendia o meu verdinho.

Fumei maconha igual
Um filho da puta essa última
Semana, Slc, viciado
Demais nessa porra.

Virei o beco da
Boca, é estreitei os olhos
Vendo três mina quase nua
Dentro do beco que dá
Acesso a boca de fumo
Principal do Vidigal.

Cobra: Essa porra
É uma chaminé ambulante,
Passa o dia todinho
Fumando maconha.

Soltei a fumaça
Pro alto, sentindo o
Cheiro da erva viciante.

Bati o dedo no
Cigarro de maconha, fazendo
A cinza cair no chão,
Enquanto passo meus olhos
Pro Brenda parada na minha
Frente.

Brenda: Oi Águia.

Passou a mão no
Meu braço quando passei por
Ela dentro daquele beco
Apertado do caralho.

. . .

Nosso Plano - lOnde histórias criam vida. Descubra agora