Will You Marry My Husband? H.s

Prologue

        P.O.V. Elizabeth Marie Vanderbilt-Harkness aka Lizzie V.H

Bom....onde eu poderia começar? Bom... melhor me apresentar, sou Elizabeth Marie Vanderbilt-Harkness, ...a minha vida costumava ser perfeita e feliz, mas pelo jeito, o final não poderia ser assim, eu achava que tinha tudo, inclusive amor, mas não era o caso, assim que me casei, tudo se tornou o oposto do que era, inclusive eu mudei também, Alexander Adam Jaeger, a quem eu confiei tudo, não era quem eu achava que era, mas no fim das contas, restavam minhas amigas, mas principalmente a mais próxima, Mahogany Jean Bailey, a morena dos olhos verdes era tudo para mim, e estava ao meu lado quando fui diagnosticada com câncer de peritônio em estágio já muito avançado devido ao estresse do trabalho e o que estava passando em casa desde que me casei, eu só tinha alguns meses, diziam que não passaria de 6 meses, eu estava apenas esperando a morte no momento, até receber mais uma visita habitual de Mahogany

— Liz, espero que fique bem logo, esse diagnóstico ainda pode estar errado, espero que sobreviva, você sabe que não posso viver sem você, não é?— Mahogany sorriu, me abraçando carinhosamente

— Tenho muita sorte afinal, você está sempre ao meu lado — sorri, eu estava fraca e vulnerável, e achava que sempre teria Mahogany ao meu lado, estive lutando para milagrosamente eu ser curada, mesmo sabendo que não há solução agora

Fiz o que pude para me sentir melhor e tentar de algum jeito me confortar, e com uma melhora eu pude pelo menos voltar para casa, então fui para casa de ônibus mesmo, estava feliz por poder voltar para o conforto da minha casa, mas como nada é perfeito, algo ruim estava me esperando, e aquilo seria aterrorizante

Assim que entrei achei sapatos caros junto dos sapatos do meu marido no chão, pretos, altos de salto extremamente fino, até parecia os que eu havia dado para Mahogany no aniversário dela ano passado.... sinceramente, espero estar alucinando, então obviamente, comecei a seguir em direção ao quarto lentamente em silêncio, afim de pega-los no flagra

Ao chegar perto do quarto, os meus batimentos cardíacos  pareciam ecoar em seus ouvidos, minha respiração tornando-se mais rápida e superficial. Eu pressionou a orelha contra a porta, tentando captar qualquer som que viesse de dentro. O silêncio era ensurdecedor, mas então, um leve murmúrio seguido por risadas abafadas alcançou seus ouvidos.

Engoli em seco, sentindo uma mistura de raiva e tristeza borbulhar dentro dela. Com as mãos trêmulas, eu girei a maçaneta devagar e empurrei a porta com cuidado, revelando a cena que estava se desenrolando no interior do quarto.

Meus olhos se arregalaram com horror ao ver Alexander deitado na cama, abraçado com Mahogany, os dois envoltos em uma intimidade que cortava como uma faca afiada através do meu coração . O choque inicial foi substituído por uma dor lancinante e uma sensação de traição que me deixou paralisada.

Por um momento, eu fiquei ali, observando a cena como se estivesse em transe, incapaz de processar completamente o que estava vendo. Mas então, a fúria começou a borbulhar dentro de mim, inundando-me com uma determinação feroz.

Sem dizer uma palavra, eu dei meia-volta e sai do quarto, minha mente girando com uma mistura de emoções avassaladoras. Eu sabia que precisava confrontar os dois, mas também sabia que aquela conversa seria uma das mais difíceis de minha vida.

Respirei fundo e voltei para o quarto, chega... chega! Eu vou falar o que quero falar, vou nem que seja gritar e escorraça-los de algum jeito

— Quando pretendiam me contar dessa merda?— bradei indignada, ninguém ouse me segurar, ninguém ouse mesmo

— Você está morrendo Elizabeth, não vai durar muito, eu resolvi cuidar de Alexander para você — Mahogany sorriu cínica

— Cuidar dele? Para mim? Me poupe dessas merdas — rebati e ambos já estavam se vestindo, para pelo menos poder me encarar

— Você já é uma mulher morta, não ia ser útil por mais tempo, mas veja pelo lado bom, vou receber um seguro de vida excelente quando você morrer, sua herança vai toda para mim também, ou melhor, vai parar nós — Alexander sorri cinicamente abraçando a cintura de Mahogany

A revelação cortou como uma lâmina afiada através do meu peito, deixando-me sem fala por um momento. A traição de minha confiança, a crueldade das palavras de Alexander e Mahogany, tudo parecia surreal.

Mas então, uma chama de determinação queimou dentro de mim. Me recusava a ser uma vítima em minha própria vida, uma marionete nas mãos desses traidores.

Com um olhar de desdém, eu os encarou, minhas mãos cerradas em punhos de raiva.

— Vocês dois são repugnantes. Traíram não apenas minha confiança, mas a amizade que eu acreditava ser inabalável. Mas não pensem que vão sair impunes disso. Eu farei questão de garantir que cada centavo dessa herança seja destinado a causas que verdadeiramente mereçam, e vocês dois... vocês dois não passam de seres desprezíveis que merecem ser esquecidos pela humanidade — com minhas palavras finais, virei-me e sai do quarto, minha mente girando com a magnitude da traição que acabara de presenciar. Eu não sabia o que o futuro reservava, mas uma coisa era certa: eu lutaria até o fim, não apenas contra a doença que ameaçava minha vida, mas contra aqueles que tentaram usurpar sua dignidade e sua herança.

Eu podia sair ilesa nessa história, mas óbvio que não ia ser assim, então Alexander me puxou e segurou meu braço fortemente

— Vamos apenas acabar com ela, atire ela da varanda, ninguém vai ver — Mahogany sugeriu e Alexander sorriu, indicando que gostou da ideia, então começou a me puxar para a varanda, relutante, começo a me debater e me segurar nos móveis para não ser puxada, então uma luta começa, comecei a desesperadamente tentar bater no maior

— Quer saber? Você vai ver agora — ele me puxa e me joga na mesa de vidro, que se quebra completamente, meu corpo todo dói, não consigo nem me mover, e o fato de não conseguir me mover é uma merda, visto que agora eu ia ser morta mesmo, e dito e feito, esperam que eu me recomponha já que não conseguia nem sequer levantar, me  puxam até a varanda novamente, mas desta vez com sucesso, e me jogam de lá sem mais nem menos, eles conseguiram o que queriam, ganharam muita coisa com isso, mas eles vão perder tudo o que tinham e que poderiam ter, eu vou fazer isso nem que seja em outra vida.