Menina, amada minha...

Menina.4

Damião: mãe assim a senhora me ofende, nós estávamos apenas conversando, somos noivos eu não vejo problema nenhum em entrar no quarto de Cristina para conversar com ela.

Margarita: Cristina não é Paola que isso fique bem claro... Eu só quero dizer que tenha paciência e se querem privacidade para ficarem a sós então casem o mais rápido possível- ela temia que ele não a quisesse mais depois do sexo.

Cristina: não se preocupe tia não vai acontecer nada e lhe garanto que Damião não fez nada que eu não quisesse.

Margarita: é disso que eu tenho medo... Eu já fui jovem.

Damião: está bem mãe se te preocupa tanto, eu prometo que não entrarei mais no quarto de Cristina, está bem? Agora esqueça esse assunto, eu vou para o escritório tenho umas ligações para fazer- falou e saiu sem esperar por resposta achava que a mãe estava sendo severa demais, se ele iria se casar com Cristina não tinha problema nenhum em estar sozinho com ela no quarto.

Cristina: acho que ele se aborreceu e esqueceu que ia me levar para comprar roupas... você pode me levar tia?- falou envergonhada- ou ir comigo tenho que deixar o carro na casa da minha mãe e o restante das coisas que elas me deram.

Margarita: não importa que ele se aborreça, eu apenas falei a verdade e ele sabe disso por isso mesmo vai me obedecer... Eu vou com você filha não vou te deixar ir sozinha naquela casa, vou no meu carro e você vai no outro, quando deixar o carro lá voltamos no meu, ainda estou sem acreditar que sua mãe fez isso com você.

Cristina: ela nunca ligou muito para mim, não foi uma mãe ruim de mais, apenas sempre ficou do lado de Paola... Mais me tratava bem contanto que eu não me metesse no caminho da minha irmã e para ela Paola sempre foi prioridade.

Margarita: não entendo porque sua mãe é assim, está na cara como Paola é vulgar, não tem sentimentos por ninguém e só pensa nela mesma, acho que sua mãe é tão cega por dinheiro que não percebe isso...venha vamos comprar as coisas que você precisa filha e esqueça elas, você não precisa mais delas.

Cristina foi com ela e comprou grande parte do que precisava, quase tudo na verdade com o tempo iria comprar o restante e deixou o carro junto com a mala na propriedade nem viu a mãe mais não tinha mais por que brigar com ela, elas voltaram para a fazenda.

Cristina: tenho que arrumar um carro também... Ou algum meio de transporte- elas desceram cheias de sacola e viram Damião sair da casa.

Margarita: Olá...- falou olhando para o filho com uma sobrancelha erguida.

Damião: olá... Eu procurei por vocês e me disseram que haviam saído... Porque não me chamaram? Eu teria ido com vocês.

Cristina: eu pensei que estava chateado e não queria ir comigo- ela passou a mão nos cabelos.

Margarita: ela não comprou tudo ainda falta muitas coisas e você pode ir com ela depois eu quis da umas coisas a ela mais ela não aceitou... Cristina pode ser muito cabeça dura quando quer.

Damião: deveria ter aceitado minha mãe gosta muito de você, lhe tem como uma filha e eu não estou chateado apenas precisava fazer umas ligações para resolver umas coisas mais agora não tenho mais nada para fazer se precisarem de mim para alguma coisa estou disponível.

Cristina: eu vou me trocar e podemos buscar um carro eu preciso me locomover.

Margarita: então vão e vão no cartório marcar a data do casamento.

Damião: eu espero você aqui fora, traga seus documentos assim iremos logo marcar a data do casamento no cívil.

Cristina concordou e foi se trocar ficou bonita parecia uma menina e desceu ele estava encostado no carro a esperando.