Menina, amada minha...

Manina.38

Damião: é faça isso apenas entregue para ele, eu e minha esposa iremos o ver agora pelo vidro- ele olhou para Cristina- você vem comigo? Acho que minha mãe está nos esperando lá

Cristina: está bem... Eu quero conhecer meu sobrinho... E depois quero ver como está o bebê... Dr amanhã todos viremos fazer o teste... Acho que até minha mãe virá.

Santiago: a senhora não pode fazer por que esta grávida e o senhor por ter se recuperado de um câncer a pouco tempo também não pode...

Cristina: está bem... Nós viremos amanhã- saiu com ele- muito estranha essa atitude da Paola... Não acha?

Damião: tudo na Paola é estranho meu amor- eles caminhavam pelo corredor- não entendo porque esse menino desenvolveu esse câncer já que na nossa família não tem ninguém que tenha tido, na sua tem meu amor?

Cristina: não... mais o marido da Paola morreu desse câncer...- ela parou para o olhar- Damião... Você teve câncer logo depois que ele nasceu... Não sei... Mais algo me diz que ele realmente não é seu filho... Minha mãe me falou que Paola tinha sido inseminada com um embrião do marido no dia em que veio... Naquele tempo e logo depois ela lhe seduziu- voltou a andar esse assunto ainda lhe doía muito- então... Hummm... E agora o menino tem a mesma doença dele mais esse exame deu positivo? E foi exigido por ela...

Damião: sim tudo isso é muito estranho mais vindo da sua irmã eu não me admiro de nada- eles chegaram ao quarto e ele viu o menino pelo vidro- ele parece está tão fraco- seu coração se comoveu quando o viu, ele era só uma criança que não merecia estar passando por algo tão difícil

Cristina: é sim... E se... Ele for seu filho de verdade e... Não tiver outra solução eu não me importo que você doe esperma... Para ter outro filho com Paola... Não vou deixar ele morrer... Ele é meu sobrinho também Damião... Como não posso amar ele e tentar de tudo para que ele fique bem?- ela tocou o vidro e sorriu para ele que perguntou quem ela era com curiosidade- ela respondeu que era tia dele e ele sorriu com os olhos brilhando, mais ele não lembrava em nada Damião, os olhos dele eram escuros, e tanto ela quanto Paola tinha olhos verdes e Damião também, mais tanto sua mãe quanto a sogra tinham olhos escuros no mesmo tom dos dele, ela estava confusa.

Damião: vamos ver como ficará tudo, vamos esperar pelo que o médico irá dizer, é tudo tão confuso- ele suspirou pesado e viu a mãe se aproximar- mãe onde a senhora estava? Pensei que estivesse aqui vendo o menino e chegamos e a senhora não estava.

Margarita: acabei de sair e já voltei..- ela sorriu para o garoto- eu tinha ido atrás dos dois... Onde estavam?

Cristina: falando com o médico... E eu já fiz todos os exames então podemos ir para a sala de ultrassonografia... Vai também tia?

Margarita: claro, não perdi nenhuma das duas lá e não vou perder desse também.

Damião: então vamos- ele olhou mais uma vez para o garoto e sorriu para ele- espero que ele também se cure eu sei pelo que ele está passando, não é fácil passar por tudo isso- suspirou com pesar- vamos.

Cristina concordou e acenou para ele e foram para a sala de ultrassonografia, ela deitou levantando a camisa e a médica começou a passar o aparelho na barriga dela.

X: estou vendo... Hummmm... Vocês já tem duas gêmeas certo?

Cristina: sim... Tem algo diferente Dra?

Damião: porque a pergunta doutor? Acaso é mais de um bebê?

Margarita: deve ser sim com certeza não é doutora?- perguntou sorrindo.