A noite estava conturbada depois de toda aquela discussão no dia anterior, Luciano mesmo que orgulhoso demais para admitir, estava obviamente preocupado com suas crianças, afinal, não era uma boa ideia deixar um Carioca e um Paulista que se odeiam sozinhos pela Lapa em plenas 10:30 da noite
Porém, tudo ficou bem mais leve com oque aconteceu na madrugada daquele dia. Duas coisas aconteceram na realidade, muito... Ah, bem, muito ruim para o progresso na relação entre essa Grande família. Primeiro, a chegada de dois homens muito importantes para aquelas pessoas chegaram a comunidade
Por volta da madrugada daquela noite, foi possível escutar batidas na porta da enorme mansão, que ligada aos poderes da Alagoense e do Patriarca da família, resultando nos dois acordando ao mesmo tempo já que sentiam a aproximação repentina da casa
Luciano e Alexandra praticamente se levantaram correndo quando perceberam que as propriedades da casa poderiam ser invadidas, mesmo contra o feitiço e bolha de regras que ocorriam dentro daquela casa. Afinal, oque estava pra entrar naquela casa mesmo sem permissão, não eram dois humanos comuns, não é claro?
Agora, do lado de fora, Martin Hernández e Bruno Hernández, seu primo, se preparavam para bater a porta da casa novamente quando a porta foi aberta com uma agressividade um tanto quanto... Agressiva? Bem, isso não importa por agora, quem iria se foder por causa da porta era Luciano de qualquer forma
Em frente a porta, um homem de pele alva, cabelos curtos loiros, olhos castanhos que em um piscar de olhos se tornaram dourados e um sorriso convencido se abriu em seus lábios, era possível notar que o argentino invés da roupa formal, agora usava uma blusa com a bandeira Argentina e uma bermuda preta, logo se pôs a falar
- Finalmente abriste la puerta, idiota. En fin, tenemos problemas. - O Argentino pouco se importou se tinha permissão ou não para entrar na grande mansão, apenas mexeu os dedos em um gesto de "rodar" e logo Alexandra e Luciano foram empurrados para fora do caminho do Argentino que logo se pôs a entrar dentro da mansão como se conhecesse ela a anos
Luciano revirou os olhos, se levantando do chão já que simplesmente tinha sido jogado longe pelo Argentino, oque ele não fez o mesmo com Alexandra, enfim, logo Luciano cruzou os braços parando ao lado de Bueno Aires, ou melhor, Bruno Hernández, o sobrinho e assistente de Martin
- Ah... bien, te pido disculpas por la forma en que es. Ele ha estado muy ansioso en estos últimos días, cosas terribles van a ocurrir... - O Argentino de cabelos negros tentou explicar para o patriarca brasileiro, ajeitando o óculos no rosto, sentindo o rosto se esquentar com a vergonha que seu tio tinha os feito passar na frente do brasileiro
Luciano apenas se pôs a dar uma risada em resposta ao argentino que tinha ficado para fora da casa, já que seu tio já estava lá dentro e fazendo uma baderna com os outros estados, arrancando risadas dos estados que gostavam do loiro que não viam a... Bem, décadas
Logo Luciano apenas fez um pouco de forma e logo pode ser ver um rastro verde surgindo por debaixo da pele morena, logo o brilho sumiu e se materializou em forma de aura ao redor das malas que Bruno carregava, logo elas estavam sendo levadas pelo "vento" para dentro da casa, Alexandra apenas revirou os olhos, Luciano tinha imposto regras que ele mesmo não seguia
- Pode entrar, Bruno, nada vai acontecer, você tem permissão, vamos, as visitas primeiro - Luciano murmurou para o Moreno ainda parado ao seu lado, logo o mesmo se dirigiu para dentro da casa, seguido por Alexandra que amarrava os cabelos em um rabo de cavalo curto
Luciano ficou para trás por alguns minutos para inspecionar quem tinha visto o uso da magia ou não, embora todas as pessoas da comunidade estivessem acostumadas, ainda era meio ruim deixar todos verem a magia acontecer daquela forma tão ahn... "prematura" digamos assim
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GUARDIÕES - OCESTADOSBR - HIATUS!!!
De TodoOque aconteceria se os estados brasileiros fossem lendas do folclore brasileiro? ﹒ · ﹒﹒ · ﹒﹒ · ﹒﹒ · ﹒ ﹒ · ﹒ · ﹒﹒ · ﹒﹒ · As lendas não existem, não passam de uma historinha feita pelos parentes das crianças para colocar medo nelas para que se compor...