capítulo 5

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POV Itadori

Depois do sensei Gojo ter me expulsado de sua casa, eu segui até a academia e durante o caminho eu fiquei pensando no que havia descoberto sobre a família Gojo. Como que o Sukuna conhecia o ancestral deles? Qual era a relação entre eles?" era isso o que eu me perguntava, e principalmente... POR QUE O SUKUNA CHAMOU O IZUMI DE """RAPOSINHA"""?

Isso ficou na minha cabeça durante todo o trajeto, até que eu cheguei no meu quarto

--Sukuna, o que foi aquilo? Como você conhece o ancestral do sensei Gojo? O que tem de tão especial naquele anel? E o mais importante... POR QUE VOCÊ CHAMOU O IZUMI DE "RAPOSINHA"?-- perguntei para a maldição, e como resposta recebi apenas uma risada

--Por que eu deveria te contar...? Você não tem nada haver com isso...-- respondeu

--Por acaso você está com ciúmes?-- perguntou Sukuna, apenas para provocar

--Não, eu não estou, é só que...-- Itadori colocou a mão no peito e sentiu seu coração disparado, apenas por lembrar do sorriso brilhante do Gojo mais novo

--é só que..?-- perguntou Sukuna em um tom de zoação e superioridade

--Não interessa!!-- Itadori respondeu sem paciência e Sukuna deu a sua tão icônica risada

POV Sukuna

Sukuna se encontrava dentro de seu domínio, onde Itadori não poderia lhe ouvir

Ele estava sentado em seu trono de crânios observando e  admirando atentamente sua própria mão esquerda

--Parece que eu finalmente te encontrei, meu amor...-- disse enquanto admirava um anel em seu dedo. O anel é prata com uma pedrinha preta... e ele fazia par com o anel de Izumi

--Nós finalmente vamos poder ficar juntos, minha pequena raposinha...-- Sukuna disse em um tom de apaixonado e   com um olhar de amor por ter encontrado Izumi.

--Eu senti tanto a saudade... meu amor...-- disse aliviado é feliz pelo reencontro

Ele sabia que Izumi não se lembrava dele, mas ele era capaz de recuperar as memórias do passado, e ele faria de tudo... para ter Izumi de volta aos seus braços

--Esse garoto idiota... acha que sente algo por você-- falo pro meu anel --Será que eu conto que o coração disparado é meu, ou eu deixo ele se iludir um pouco?-- sugeri pensativo

Q.D.P

POV Izumi

"Como você tá? Eu te machuquei...?"

"Meu amor, coisa linda, meu bebê, minha raposinha, só meu!"

"Eles não tem que querer nada, a vida é sua! Se você quiser se casar com outro homem, você vai!"

Por algum motivo, mesmo dormindo, eu ainda ouvia essas palavras. Sempre foi assim, a minha vida toda eu ouvi, mas agora... tá mais alto, mais nítido, não parecem sonhos, parecem lembranças... Essas lembranças não são minhas! então por que eu sinto que conheço  essa voz?

Eu acordo de manhã, me levanto percebendo que meu pai não está mais comigo, faço minha rotina matinal e vou para o andar de baixo, logo avistando Hiro, meu... assistente? Guarda-costas? Lordes  de companhia? Eu não sei! Só sei que ele trabalha aqui em casa, ele é tipo meu mordomo

--bom dia..-- falo ainda com sono

--bom dia, jovem mestre-- ele diz animado

--Hiro... eu já disse que você pode me chamar só de Izumi...-- falo me sentando na mesa da cozinha para tomar café

--Tá bom, você dormiu bem? Continua com aqueles... sonhos..?-- ele me pergunta incerto

--Uhum...--confirmo distante -- eu não sei o porquê, mas... eles parecem mais claros... mais... eu não sei dizer exatamente... teve aquele apelido...

--Que apelido?-- ele pergunta interessado

--Aquele que o... o Sukuna... me chamou ontem...-- falo com uma voz confusa

--Raposinha?-- ele pergunta se  sentado ao meu lado

--uhum...-- respondo deitando a minha cabeça em seu ombro

Respiro pesadamente pelo cansaço -- sinto que eu não dormi direito... tô tão cansado...-- falo com os olhos fechados me aconchegando em seu peito

--Jovem mes- digo, Izumi... eu sei que você tá cansado, sei que não tem muitas forças, mas você precisa estudar, você sabe...-- ele responde fazendo um carinho no meu rosto

--... eu sei...-- respondo quase dormindo

--Ei,olha pra mim-- ele fala calmo enquanto levanta meu queixo,  me fazendo olhar pra ele -- vai pra sala de estudos ler um livro, ou treinar caligrafia, eu levo alguma coisa pra você comer, ta bom?-- ele pergunta ainda me segurando e me olhando nos olhos, eu percebo que seu rosto está corado, então me afasto dele com um pouco de vergonha

-- Tá bom...-- respondo indo para a sala de estudos

A "sala de estudos" era uma parte da biblioteca, onde tinha uma mesinha e um sofá, e que eu apelidei carinhosamente de sala de estudos quando criança

A "sala de estudos" era uma parte da biblioteca, onde tinha uma mesinha e um sofá, e que eu apelidei carinhosamente de sala de estudos quando criança

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Eu fiquei deitado no sofá lendo um livro  por um tempo e o Hiro me trouxe (imagina alguma coisa) pra comer. Eu fiquei praticamente a manhã toda lá lendo e de vez em quando o Hino me trazia comida

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Esse é o Hiro

Já deixo avisado que ele vai ser importante pra história

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Já deixo avisado que ele vai ser importante pra história

Eu tinha esquecido de falar antes, mas a história não vai seguir totalmente o anime/mangá

Uma Espera Quase Eterna   [Sukuna X Male Reader]Onde histórias criam vida. Descubra agora