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🌝Lola

Passou dois dias que estamos na praia de desde daquela noite não vi Dylan, e olha que o quarto dele e de frente pro meu.

Meus pais pretendem ir embora amanhã, por mim eu moraria aqui.

Eu amo esse lugar, é minha paz absoluta!

Andando pelo quarto decidi sair e assim que saiu do quarto dou de cara com Luzia que saia da do quarto de Dylan

— Oi Luzia — a comprimento

— Oi Lola, tudo bem? — pergunta simpática

— tô bem sim, ah — olho pra porta de Dylan — o Dylan tá bem? Eu não o vi faz 2 dias

— ah sim sim, antes de ontem ele comeu camarão e ele é alérgico — a mulher fala indignada — aí ele tá se recuperando

— assim — balanço a cabeça

— ele tá no quarto dele se quiser ver ele pode entrar a porta tá aberta — fala e da um sorriso

— tabom, obrigada — falo e retribuo o sorriso, logo a mulher entra para seu quarto e eu fico pensando seriamente em entrar no quarto de Dylan

E se eu entrar e parecer invasiva demais?

Entra logo menina

Será que ele tá dormindo?

Receio um pouco mas logo entro devagar e não vejo ninguém na cama, fecho a porta devagar e dou leves passos até a cama, quando me aproximo realmente não tem ninguém, logo a porta do banheiro é aberta e Dylan sai com uma toalha secando o cabelo, vestido uma calça preta

O garoto me olha confuso e surpreso

— Oi — digo

— Oi?..— se aproxima um pouco ainda confuso — como entrou aqui? — pergunta

— eu vi sua mãe lá fora e ela falou que eu poderia entra que tava aberta — aponto pra porta — queria saber se você tá bem — o menino senta na cama

— tô bem, ontem eu tava pior mas hoje já tô bem — fala colocando a toalha ao seu lado

— comeu camarão mesmo sabendo que era alérgico?

— tava misturado com outra coisa que eu comi — pega algum remédio na comida pra pode tomar mas fica apenas encarando-o

— não vai tomar? — pergunto e me aproximo um pouco

— não gosto de remédio — fala igual uma criança emburrada

— coloca ele no fundo da garganta e depois bebe água, desce rapidinho

— não, vai dar pra sentir o gosto — fala com uma careta e eu vou até a frente do menino e paro

— Dylan se você colocar o remédio na garganta quase engolindo, e bebe água rápido você não sente o gosto — cruzo os braços

— como tu sabe?

— porque...eu também tomo remédio? — o óbvio

— bebe você então — me entrega o remédio

Ah pelo amor

— não sou eu que tô ruim

— é bom que já prevê pra você não ficar ruim — diz me olhando com um sorriso de lado

— Só bebe a droga do remédio — estico a mão pro menino pegar

— mas eu já tô melhor, desnecessário isso — faz careta e empurra minha mão

Meu caro GUITARRISTA!Onde histórias criam vida. Descubra agora