AINDA NÃO ACABOU, TODA HISTÓRIA TEM UM INÍCIO MEIO E FIM E ESTA NÃO ESTA NEM NO COMEÇO, PENSAMOS SER MEROS MORTAIS MAIS NESTE UNIVERSO TUDO E POSSÍVEL ATÉ MESMO ULTRAPASAR A MORTE, NADA E COMO PENSÁMOS QUEREMOS, OU SONHAMOS , TUDO VEM TÃO RÁPIDO COM...
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Ainda que o tempo ajudasse a entender, nada fazia sentido para Sakura, sua vida desde a grande batalha contra Magnos, era marcada de noites em claro, dias inteiros à procura de algo que pudesse explicar o que aconteceu com Alef "Onde ele se encontra?" Se perguntava a garota sempre em busca de respostas, tentando aos poucos solucionar perguntas que pareciam não haver solução, problemas sem resoluções...
Ao mesmo tempo o infeliz governante de Galadriss, Giuseph, se encontrava mergulhados em uma pilha de livros e pergaminhos, relíquias que poderiam valer milhões, às mãos e os olhos Habias do rei acompanhavam a sede de conhecimento que assolava sua alma, chegava a ser doentio tantas horas em claro, preso pela própria vontade em grande salões vazios, apenas com seus livros e seus pensamentos rancorosos
"Devo encontrar uma maneira de possuir a joia, não importa o custo! Preciso recupera-los! Salva-los!" Esse era o lema, lágrimas escorriam pelos seus olhos sempre que repetia está frase, incontáveis vezes ao dia, sempre as mesmas palavras, os mesmos verbos, repetidas e repetidas vezes, chegava a ser lamentável a situação deprimente em que se encontrava, valeria a pena realizar tantas crueldades, matar pessoas que às vezes chegavam a ser inocentes, a sangue frio, ou até mesmo torturar, ameaçar cidadãos apenas para recuperar sua família? Os fins justificam os meios? Essa era a dúvida que muitas vezes assolava o rei, e por outras eram debatidas pela horosa corte.
Por outro lado a menina que tanto pensava a respeito do existir, a partir de muitos dias de viagem, se aproximava cada vez mais do lugar mas sombrio e alegre de sua infância, por um lado estava o seu tio as grandes cozinhas do castelo e os ventos frescos da torre de Galaf, as coisas simples da vida que fazem dela especial, mas assim como uma uma balança que mede dois objetos de pesos opostos, no segundo prato estava as masmorras, que ecoavam por muitas vezes os gritos dos condenados mortos alí mesmo, os grandes túneis sóbrios cujo eram proibidos a entrada, e o gigantesco salão subterrâneos, sustentado por enormes pilares de pedra onde eram celebrados os mais tremendos julgamentos, das mais rancorosas e raivosas pessoas.
Depois de longos minutos, um librina fica começa a cair a medida que se aproximava da moradia, ficando mais dença aos poucos que a distância se reduzia até que "Cheguei!" Disse Sakura.
– Sakura quanto tempo! Seu pai me falou que vinha - Um homem de feições doceis já esperava a menina a beira da calçada do castelo, a estrada percorrida pela carruagem de aluguel usada por Sakura passava bem na frente do palácio, por falar neles, uma enorme estrutura, rodeada por torres, jardins e árvores de carvalho.
– Mestre Kenzo, quanto tempo– a menina abraça o homem.
– Pelo visto meu cunhado lhe criou bem como está grande!
Sakura sorri envergonhada, aos poucos os dois começam a subir as grandes escadarias enquanto conversavam, ao final grandes portões abertos davam entrada aos salões principais do local.
– Algum motivo especial lhe trouxe aqui? – disse o homem.
– Sim! - falou a garota ela pegou o bracelete e mostrou a seu tio.
– Mas isso, não e possível! – Falou Kenzo com espanto, contudo mantendo a sua calma habitual.
– Era do meu amigo ele … ele morreu. - Falou ela com a mão no peito ainda sentindo a falta dele, "Ele morreu?" Era a dúvida mais constante da menina.
– Mas isso é impossível, o portador do bracelete não pode morrer…
– Mas como isso é possível, foi por isso que vim aqui me conte a história desta jóia.-- falou a menina desesperada porém já com uma expressão de esperança.
– Se acalme! Me siga.– Disse o homem que estava vestido com uma roupa preta como a noite, seus cabelos longos ondulados, e seu cavanhaque castanho muito bem cuidado, harmonizava com seu rosto jovial e seus olhos verdes. Aos poucos ele foi adentrando os incontáveis corredores do palácio de maneira voraz, sempre descendo enquanto contava uma história a menina que o seguia.
Luís de Nathaniarre, este foi o nome de um mago que já morreu a muito tempo atrás, era um jovem prodígio que fez acordos com as pessoas erradas, quando possuía trinta e cinco anos foi ameaçado de morte pelo rei de Vlascofh, Neitan, fugindo para o reino de Scarlett ele meditou incansavelmente e pediu para os deuses o ajudarem.
– Mas eles o ajudaram? – perguntou Sakura curiosa.
-- Um deus se ofereceu para ajudá-lo, Magnos, o Deus dos demônios, ele lhe deu poder juntos conquistaram o reino de Scarlett, Vlascofh e o nosso grande império, porém Magnos queria mais, ele queria o reino dos deuses, certo dia ele sacrificou a família Nathaniarre para obter mais poder, sedento de raiva, Luís, pediu ajuda à deusa Valquíria, deusa da vingança, ela o reprimiu violentamente pelo que ele havia feito, mas vendo ser a última chance de salvar o reino dos deuses ela lhe enviou um estrela e lhe deu as devidas instruções, o rapaz correu por dias até conseguir pegá-la, no final ele criou uma arma, que nomeou de bracelete da luz , e a usou para aprisionar seu próprio pai no que viria a ser o bracelete das trevas.
— Seu próprio pai!! Mas quem é arki?
—Sim!! Arki e o nome que ele passou a usar utimamente.
– Mas como o senhor sabe de tudo isso, e uma tão confuso – Kenzo para de frante a uma moldura nós sombrios corredores obscuros temidos pela menina.
— Conheça o seu ancestral!
Ao olhar para a figura Sakura se surpreende, e leva um susto ao ver a imagem de um demônio com a aparência de Arki, ou melhor Magnos!
