06 | Arlecchino

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Leitor: (X) Neutro ( ) FemininoSobre [Nome]: Um Fatui (?)Quant

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Leitor: (X) Neutro ( ) Feminino
Sobre [Nome]: Um Fatui (?)
Quant. de palavras: 800 palavras
Lembrete: Os pedidos estão abertos
Avisos: Gore/Sangue + Morte

Antes que falam, acredito que o gênero do leitor não importa, já que a própria Serva se chama de "Pai", então "Mãe" pode ser qualquer para qualquer um.

× Boa leitura!

× Boa leitura!

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...

Assim que a ponta da lâmina o atingiu, o corpo pesado do fatui foi ao chão

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Assim que a ponta da lâmina o atingiu, o corpo pesado do fatui foi ao chão. Sangue era espalhado por todo o seu corpo conforme respirava puxando o ar pelos pulmões quase como se sua vida dependesse disso - e realmente, dependia. Lutar pela sobrevivência dos seus irmãos seguindo seus próprios instintos fez com que ganhasse aquela batalha que já estaria perdida se não fosse pelo seu instinto de irmã mais velha.

Matar... Sim, você o matou.

Entretanto, se não o fizesse seria seus queridos e amados irmãos. O choro dos garotinhos a fez voltar para a situação onde estava, rastejando pelo ambiente escuro, seu corpo doía muito mais do que às vezes que se machucava trabalhando. Largando por fim a lâmina que utilizou, tudo o que você queria era verificar o estado de seus irmãozinhos, abrindo os braços, ignorou toda a dor e se jogou nas crianças para os abraçar.

“Agora está tudo bem… vamos ficar bem!” Engolindo toda a adrenalina que o seu corpo sentia junto do choro que ficou preso na garganta, barulhos de saltos altos foram captados por você. Desviando o olhar para trás, uma pessoa, você não sabia se era mais um deles ou algo do tipo. Ao finalmente ter a luz refletindo sua aparência, olhos nublados com um x vermelho marcante foi tudo que você viu.

“Estou impressionada. Você realmente conseguiu acabar com ele.” A voz enigmática é acompanhada por um sorriso sarcástico. “Dito isso, você tem potencial se treinar direito. Portanto, ouça o que eu tenho a dizer.” Cruzando os braços, ela espera por uma resposta. Ao julgar pela situação em que você se encontrava, tudo que poderia fazer era aceitar o que quer que ela fosse sugerir.

“Estou ouvindo…”

Mãe. Essa era uma palavra que ouvia frequentemente das crianças do orfanato. Apesar de já ter se passado anos desde a primeira criança que a chamou de mãe, aparentar ter pouca idade fazia com que as pessoas te questionassem - até chegar ao ponto de você mesma se questionar. Mas, devido ao acordo que você fez naquele dia, teria que aceitar para que as coisas continuem normais.

Arlecchino. Esse era o nome do Harbinger que havia proposto você tornar-se seu, quase como um animal de estimação que fazia tudo o que seu dono mandava. No entanto, diferente do que imaginava quando não sabia exatamente o que deveria fazer, agora você não tinha mais medo daquele título. Afinal, querendo ou não deveria ser grata a Arlecchino por dar um novo lar seguro para seus irmãos.

Caminhando entre as ruas movimentadas, o capuz preto cobria bem seu rosto, ao se separar de Arlecchino brevemente para resolver outros assuntos, encontrá-la no ponto de encontro era sua nova missão, onde rapidamente avistou o mesmo capuz preto que vestia, você logo tratou de caminhar mais rápido para encontrá-la. E, no momento em que chegou perto o suficiente, seus olhos migraram para as duas crianças perto dela.

“Eles parecem assustados, quem são?” Você se pronuncia ao chegar perto o suficiente deles. “Novas crianças, acabei os salvando. Quando voltarmos, conto com mais detalhes.” Arlecchino explica brevemente e você assenti em concordância e caminha para as duas crianças, uma garota e um garoto, pareciam irmãos. Agachando para ficar na altura deles, um sorriso foi posto no seu rosto.

“Eu sou [Nome], prazer em conhecê-los. Qual o nome de vocês?” Tentando fazer amizade com eles, assim era mais fácil. Com o tempo, você acaba aprendendo que cada criança tinha seu tempo para se abrir emocionalmente e criar um vínculo. Quando a dupla não respondeu e a garota ficou hesitante, quase com medo, você presumiu que tinha alguma coisa aí, e então, só aceitou e se levantou.

“Essa promessa pode parecer vazia ou falsa agora, mas, prometo que vocês nunca mais irão passar pelo que passaram, irei os proteger de qualquer coisa.” Abrindo um sorriso, era óbvio que eles não iriam acreditar de primeira, mas não é como se fosse culpa deles. “Vamos?” Você acrescenta e olha para a Serva, que ajeita o capuz em seu rosto e toma a frente do grupo.

Caminhando logo atrás dela, a dupla acaba seguindo logo em seguida. Seu papel como mãe era educar, cuidar e proteger, a partir daquele momento aquelas crianças eram sua, e você jamais se perdoaria se falhasse com qualquer uma delas. Agora, todos da Casa da Lareira eram a sua preciosa família.


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