11| 𝗔 𝗥𝗘𝗝𝗘𝗜𝗖̧𝗔̃𝗢

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170 comentários <3 Força guerreiras 💜 (Capítulo que pode conter gatilhos escute a música fixada enquanto lê, para entrar na vibe!)

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170 comentários <3
Força guerreiras 💜
(Capítulo que pode conter gatilhos
escute a música fixada enquanto lê, para entrar na vibe!)

HOJE A MAQUIAGEM É UM SORRISO FRACO.

Bem no dia do Rep Game, meus pais resolvem chegar no Rio de Janeiro. Eu quero muito que eles resolvam sair com o Gerson, ir pra casa da Carol e me deixar em paz pra sair.

Se eu perder esse show, acho que a raiva que eu tenho da minha família vai se concretizar hoje!

Aqui estou, com um cropped vermelho de bolinhas brancas, e um short jeans para descer pra tomar café com todo mundo.

Eu tive que praticamente madrugar, o Gabriel me trouxe aqui, e eu cheguei eram por volta das cinco e meia, por sorte dormi bem, até demais...

Tomei um banho, me arrumei e desci.

Confesso que a cada passo que eu dava, uma ferida se abria no meu coração, poxa.

Eu também fiquei nove meses no útero da minha mãe, eu também sou filha do meu pai, eu também sou da família e fui a mais excluída de tudo.

Mas tá bom.

Chego na cozinha, mas de longe já se ouvia " Carolina, minha filha!", e eu revirei os olhos me preparando para dar mais alguns passos.

— Olha ela aí. — O Gerson puxa toda atenção assim que eu coloco meus pés por completo, na cozinha.

— Bença mãe e pai. — Por respeito é claro, eu tomo a bença dos meus pais. — Quanto... tempo?

— Poisé né, filha. — Minha mãe muito bem arrumada assente. — Como você passou por todos esses anos?

Obrigada pela parte em que você se preocupa, mãe.

— Levando. — Puxei uma cadeira ao lado do Gerson, porque dentro das opções que eu tenho aqui... é o melhorzinho. — Foram cinco, repito, cinco anos levando.

— E agora resolveu voltar pro Rio de Janeiro, e nem nos comunicou. — Meu mais acrescentou. — Devia ter mandado uma mensagem.

— Ai pai, desculpa por não ter dito nada. — Cruzei os braços. — É que ficamos tanto tempo sem nos falar, que eu fiquei até com medo de vocês terem trocado de número.

— Mantemos contato com seus avós, e sabemos de tudo que acontecia contigo por lá. — Minha mãe ressaltou. — Então tira essa ideia de que esquecemos de você, da sua cabeça.

— Você que tá falando. — Levantei minha mão em rendição. — Em momento nenhum eu falei que esqueceram de mim. Embora tenham feito isso.

— Acha que eu esqueceria de uma filha, Brenda? — Meu pai me perguntou com os dedos entrelaçados encima da mesa. — Por favor, para de falar besteiras e cresça, você já tem dezoito anos.

𝗜𝗠𝗣𝗘𝗗𝗜𝗠𝗘𝗡𝗧𝝝 ⸺ 𝗚𝗮𝗯𝗶𝗴𝗼𝗹. Onde histórias criam vida. Descubra agora