𝗦𝗨𝗣𝗢𝗦𝗧𝗔 𝗚𝗨𝗘𝗥𝗥𝗔
Era de manhã, por volta das nove da manhã. Stella estava sentada na mesa, enquanto desenhava em seu diário. A ruiva desenhava uma tulipa, sua flor favorita. Ela fazia sombras e detalhes, fazendo com que o desenho ficasse cada vez mais lindo. Stella ama desenhar, já virou um hobby.
Tudo em volta dela parecia paralisado e parecia que havia apenas ela no mundo. Ela estava em seu próprio mundo, tudo estava em silêncio, até uma voz familiar quebrar o silêncio.
— Stella?! - Stella olhou em volta e viu Enid na porta do trailer.
— Tem alguém esperando por você aqui fora. - Enid disse com um sorrisinho, Stella franziu o cenho e se levantou, fechando o seu caderninho e indo para o lado de fora do trailer.
Ela fechou a porta e assim que olhou em volta, viu Daryl em sua frente.
— Ai meu Deus! Só posso estar sonhando!
A ruiva correu até Daryl e o abraçou, o mais velho devolveu o abraço, o que fez Stella sorrir. Daryl não tinha muito hábito de devolver abraços, ele sempre ficava parado. A mesma se desfez do abraço, olhando para Daryl com um sorriso. Ela percebeu seus olhos lacrimejando e a ponta do nariz do homem avermelhado, o que fez os olhos de Stella lacrimejar também
— Não vai se livrar de mim nem tão cedo, cabelo de fogo. - Disse Daryl, tentando descontrair.
Stella revirou os olhos pelo apelido e deixou uma risada nasal escapar. A ruiva queria perguntar o que aconteceu com ele todo esse tempo no santuário, mas preferiu ficar quieta
Tudo o que o homem passou naquele santuário foi totalmente perturbador, passou frio e fome, sentiu dor física e psicológica naquele momento. Daryl não é nada de chorar e nunca foi frágil, mas dentro daquela sala escura e fria, completamente nu, vendo a foto da cabeça de Glenn e Abraham esmagadas e com fome, o Dixon se sentiu completamente frágil e quebrado.
Stella percebeu que não aconteceu nada bom no santuário, a ruiva sabe que fizeram mal, muito mal ao ponto de abalar o mesmo de uma forma nada delicada.
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𝐍𝐀𝐌𝐄𝐋𝐄𝐒𝐒 𝐓𝐎𝐌𝐁 - Carl Grimes
Fanfiction𝐒𝐓𝐄𝐋𝐋𝐀 𝐂𝐋𝐀𝐑𝐊, uma garota que acabou de completar seus 17 anos, que está a procura de um abrigo para morar. Ela precisou amadurecer com a dor. A dor de ser tocada sem sua permissão, a dor de perder pessoas que ama, a dor de sentir frio, do...