Até onde o desejo pelo dinheiro é capaz de nos levar?
Kimberly Mello, imigrante brasileira e prostituta de luxo em uma boate de um perigoso líder da gangue Canadiens, vê seu mundo transformado quando é enviada para seduzir Tom Kaulitz, líder da pod...
"Você é fodido, e brilhante Parece um homem de um milhão de dólares"
Million Dollar Man — Lana Del Rey.
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K i m b e r l y M e l l o.
— Seja menos você. — Aconselhou, o tom de voz calmo enquanto deixava o copo em cima do balcão escuro. Mas sei que foi na verdade uma ordem. Bieber fixou seus olhos nos meus — Kaulitz só gosta de joguinhos se ele estiver ditando as regras, então só faça o que ele mandar. Nada além e nada a menos, entendeu?
Suas íris agora gélidas procuravam algum sinal de concordância nas minhas, algo que indicasse que eu havia entendido e iria seguir seu conselho — ordem — à risca.
Pensei comigo mesma se essa seria uma boa hora de irritar Justin mais um pouquinho, adorava desafiar o seu poder. Por muito pouco não soltei um riso debochado, quase...
Ao contrário disso, bufei uma risada e concordei com um meneio de cabeça; Bieber fez o mesmo.
— Ótimo — Assegurou. Só agora notara os óculos escuros posicionados em cima do seu topete, o loiro os arrumou na frente dos olhos e tensionou seus músculos. — Agora vá se arrumar e depois vá direto para a suíte Diamond. Kaulitz estará lá. Sem demoras, Kimberly.
Antes de sair em direção aos cinco caras Justin me deu mais uma breve olhada através das suas lentes escuras. Idiota.
Era só o que me faltava, era como se ele quisesse ensinar uma puta a fazer boquete parafuso. Argh.
Observei quando Justin se aproximou dos gângster, todos enrijecendo suas posturas na mesma hora enquanto se cumprimentavam.
Sem mais tempo a perder, girei nos calcanhares seguindo pelo caminho oposto, em direção aos camarins. Acenei gentilmente para o segurança enorme estacionado na entrada, meu chefe sempre prezou pela nossa segurança apesar de tudo.
Eu já havia tomado um bom banho após o cliente de mais cedo, apenas precisava trocar os meus trajes. Na verdade, adicionar, nem sei se um sutiã e uma saia que mal cobria a polpa da bunda podem ser chamados de roupas.
Apressando-me, tratei de vestir um vestido preto tomara que caia de vinil, com um zíper vertical posicionado de cima a baixo bem no centro. Calcei as meias de renda sete oitavos da mesma cor, as botas cano alto logo em seguida. Por fim, deslizei pelas minhas mãos as luvas do mesmo material do vestido, que chegavam quase até os meus cotovelos. O colar de strass eu já estava usando.
Dei uma conferida no espelho apenas para me certificar de que minha maquiagem e cabelo estavam no lugar, precisei retocar apenas o batom vermelho carmim em meus lábios. Joguei os meus fios negros e compridos para o lado de um dos ombros, apenas para intensificar minha aparência fatal, caso não estivesse o suficiente.
