Você realmente pode aguentar esse pau ou não?
Or Nah – The Weeknd
Roronoa Zoro, deslizou sua mão para a porta da casa noturna entrando no lugar. A luz estava baixa, e podia olhar para as plataformas centrais com duas ou até três mulheres dançando somente de calcinha e sutiã e grandes saltos em seus pés, apoiando-se nas barras de metal, enquanto as notas de dinheiro flutuavam para elas, quando rebolavam. O homem caminhou até uma das mesas vips, com uma plataforma exclusiva, um dos garçons veio na direção do mesmo, lhe servindo seu costumeiro Whisky, enquanto puxava sua gravata vermelha deixando no estofado que estava sentado, pegando o copo gelado que o empregado lhe oferecia.
Olhou para o palco central, vendo as strippers dançando para os vários homens, alguns deles ricos, que fumavam charuto e faziam suas reuniões sórdidas, naquele clube somente para homens. Zoro suspirou, sentindo o gosto familiar da bebida, seu dia tinha sido uma grande merda, trabalhava para a máfia italiana há alguns anos cobrando dívidas e alguns homicídios encomendados, mas, naquele dia tinha matado dois drogados inúteis que deviam demais para o seu chefe. Só queria tirar seu estresse, e ver sua garota que não via há dias. Procurou cigarros em seu bolso, quando um apareceu em seus olhos já acesso, levantou sua cabeça olhando para a S/n que aproximou-se dele sentando-se com seu colo deixando um longo e intenso beijo em seus lábios.
Se afastaram, quando ele a olhou com seus olhos intensos, pegando o cigarro dela para tragar, soltou a fumaça no ar. Escondendo seu rosto na curvatura do seu pescoço, deixando um beijo molhado apertando sua cintura com força. Quando olhou para a roupa que sua mulher usava. Zoro, levantou seu rosto prendendo seus olhos naqueles seios que amava, sabia e sentia que não estava com calcinha ou sutiã naquele microvestido vermelho. Havia ligado para a namorada mais cedo, falando que passaria na casa noturna que o pai S/n era o dono, não teria tempo para ir à casa dela devido a problemas com a máfia rival.
S/n cruzou suas pernas ainda sentada no colo do namorado, tinha quase uma semana que não o via. Ela entendia que Zoro era um mafioso assim como seu pai é membro da máfia da Bolonha, e compreendia suas tarefas como assassino e comprador de dívidas. Levou sua mão para o rosto do esverdeado, o vendo beijou sua palma da mão, apagando o cigarro no cinzeiro.
Voltou seu rosto para o ombro da mulher, deixando beijinhos.
— Senti sua falta esses dias, Zoro! — S/n reclamou, sentido uma risada contra sua pele, depois uma mordida no seu ombro que arrepiou. O criminoso adorava tocar em todos os lugares possíveis.
— Podemos muito bem, matar sua saudade e a minha, juntos. — Sua voz soou grave perto do seu ouvido a fazendo morder os lábios. Podia passar o tempo, sempre sentia a mesma sensação líquida e quente da primeira vez que viu aquele homem, conversando com seu pai em uma festa da máfia. — Sabe, que ainda me deve uma dança!
— Devo, mas, quero pagar parcelado. — O mafioso olhou para a namorada, com um sorriso malicioso nos lábios, voltando a encostar no estofado macio vendo um garçom trazer mais bebida para Zoro, que o fez deixar no apoiado entregando uma gorjeta grande para o homem desaparecer da sua frente. — Podemos aproveitar essa plataforma exclusiva. — S/n riu, saindo do colo do namorado a contragosto, apertou o botão da cabine vip, deixando os dois sozinhos banhados em uma luz vermelha.
